Original quer ser o 'banco das fintechs'; vertical de BaaS já tem 58 contratos

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Não, você não leu errado. O mercado está mudando, e muitos bancos estão buscando se aliar às fintechs para capturar possíveis sinergias. O Banco Original construiu há cerca de dois anos a vertical de banking as a service (BaaS), oferecendo diversas soluções bancárias por meio de APIs para fintechs, bancos digitais, startups, empresas de outros setores, e até para alguns bancos tradicionais.

“Somos um dos poucos bancos a operar com essa estratégia. Abrimos plataforma, gerando mais competitividade para o mercado”, diz ao Finsiders Raul Moreira, que chegou ao banco digital em 2019 como diretor-executivo de TI, produtos, open banking e operações, e hoje está à frente do comitê de inovação da instituição, além de ser membro do conselho do banco e da fintech PicPay.

A estratégia de BaaS é uma das vertentes do Original, pensando em sistema financeiro aberto. E o banco conhece sobre o tema. Foi pioneiro em open banking, em 2016 (uma curiosidade: o domínio openbanking.com.br é do Original, onde estão as informações de BaaS). Em banking as a service, o Original já soma 58 contratos assinados e mais de 60 prospects. Em abril, processou 44 milhões de transações, números divulgados com exclusividade ao Finsiders. A meta é ambiciosa: a expectativa é que essa unidade de BaaS represente 30% do negócio nos próximos três anos, revela Moreira.

“A visão do Original é ser o melhor banco para correntistas, mas também apoiar outras soluções. Não conseguimos fazer tudo dentro de casa. E temos um portfólio robusto de APIs.”

Do ponto de vista regulatório, Moreira explica que o Original não está na categoria de instituições obrigadas a aderir ao escopo do open banking (instituições enquadradas nos segmentos S1 e S2), mas decidiu participar de todas as fases. Para o executivo, o open banking vai trazer oportunidades de construção de novas plataformas e soluções, como agregadores de contas e marketplaces.

Moreira diz que os novos produtos que a instituição vem desenvolvendo já estão inseridos numa cultura de “serviços”, com objetivo de abrir as soluções ao mercado por meio de APIs. E dá um exemplo: “Estamos olhando cada vez mais para o Pix, que é uma estrada que se conecta com o open banking. Em cima do Pix, vão surgir novos produtos e serviços.”

Uma das parcerias em BaaS recém-firmadas é com a Shipay, fintech que integra pagamentos digitais para o varejo. As empresas desenvolveram, em parceria, um modelo de QR Code dinâmico, que permite aos varejistas usarem o Pix para realizar as transações de pagamento no ponto de venda (PDV). A inovação possibilita o recebimento pelo varejista independentemente da instituição financeira que utiliza.

Novas soluções

Ao mesmo tempo em que fortalece essa estratégia de sistema aberto, o Original vem avançando em seu plano de ser um banco digital completo. “Temos um portfólio de produtos, serviços e convênios que deixam os clientes com índice de satisfação muito bom. O que vamos avançar é em ter produtos mais sofisticados, como financiamento de auto, imóvel, desde que seja possível fazer de maneira totalmente digital”, explica Moreira.

Exemplo disso foi a conta para pequenas e médias empresas (PME), lançada em setembro do ano passado. No segmento empresas, o banco encerrou 2020 com mais de 3 mil correntistas, conforme apresentação institucional. Na mira estão negócios com faturamento de até R$ 50 milhões/ano, um mercado-alvo de 9 milhões de CNPJs.

Em PME, Moreira diz que o banco teve alguns aprendizados ao longo dos últimos meses. Um deles é em relação à experiência do usuário e à gestão desses negócios. Ao contrário de MEIs, os CNPJs de pequeno e médio porte costuma ter mais de um sócio, o que exige outro tipo de experiência na plataforma digital. “Uma coisa é abrir conta para MEI, que o empreendedor assina pela empresa. Abrimos com quatro cliques. Outra é uma experiência que reflita a governança de PMEs, que têm mais de um sócio.”

Perguntado se não se incomoda com o tamanho da base (o banco fechou 2020 com 4,1 milhões de clientes) em relação aos principais concorrentes, como Nubank (mais de 35 milhões), Inter (mais de 11 milhões) e Neon (mais de 11 milhões de contas abertas), Moreira diz que o Original vem trilhando uma estratégia diferente. O posicionamento não é de abertura de conta gratuita, e sim de um banco digital que cobra tarifas.

“Nos posicionamos como banco junto, que cobra algumas tarifas, e cresce num ritmo bom. O que temos em termos de estratégia vem se mostrando vencedora. Rapidamente, devemos ultrapassar 5 milhões de clientes. Estamos num ritmo bom, às vezes com mais de 200 mil contas abertas por mês.”

O executivo lembra que a ótica de modalidade gratuita também está coberta pela proposta do PicPay — empresa do grupo J&F, que controla o Original –, que já tem mais de 50 milhões de usuários. A fintech, vale lembrar, acabou de fazer uma reestruturação societária, em que a J&F Participações, a holding da família Batista, passará a deter o controle da fintech. Pela nova reorganização, o Banco Original deixa de ser acionista no negócio. O PicPay já protocolou seu pedido de IPO na Nasdaq e deve listar suas ações em junho, conforme reportagem da Bloomberg citando fontes a par do assunto.

O Original também aposta em soluções financeiras para microempreendedores individuais (MEI), público que já soma 11,3 milhões de CNPJs no Brasil, um crescimento de 20% em relação a 2019. O segmento vem interessando cada vez mais bancos digitais e fintechs, como Neon (que encerrou sua conta PJ para dar foco ao produto para MEI), SuperSim, Jeitto e novos players, como a jovem Baduk.

“Lançamos a conta Pessoa Única em 2019, para prover ao MEI um banco digital, com experiência simples. Não cobramos Pix desses clientes, apesar de serem clientes PJ”, exemplifica Moreira. Para o executivo, o novo sistema de pagamentos instantâneos deveria ser mais incentivado para adoção pelos MEIs. “É uma ferramenta de venda a baixíssimo custo ou até gratuita. Precisamos levar o Pix para atividades comerciais”, defende.

O Original deve lançar novas funcionalidades e ferramentas para esse público em breve, contou recentemente Moreira em entrevista para mim, no Valor. O executivo não abre quais serão as novidades, mas diz que a instituição está reforçando comunicações acerca da isenção do Pix e o processo simplificado de abertura de conta, assim como a facilidade para contratar capital de giro.

M&A

Questionado se o crescimento do business envolve M&A, o executivo não descarta possíveis operações. Em entrevista recente à CNN Brasil, o presidente do Original, disse que o banco está de olho em alguns ativos, por exemplo, corretoras de investimento. “A resposta é que estamos preparados para comprar e a decisão é do acionista. Se ele desejar, estamos com a capitalização bastante robusta”, afirmou na entrevista. O banco fechou 2020 com R$ 3,7 bilhões em caixa.

“A gente vem, sim, olhando perspectivas de relacionamento com mercado, principalmente com fintechs. Temos comitê de inovação olhando para novas tendências de mercado, inclusive o que vai acontecer no setor financeiro com 5G, inteligência artificial (IA), blockchain, e estamos olhando fintechs que estão relacionadas com esses temas”, diz Moreira. Em 2020, os investimentos do banco em tecnologia somaram R$ 223 milhões, alta de 43% ante 2019.

Resultado

Como outros bancos digitais, o Original ainda opera no prejuízo, mas reduziu as perdas no segundo semestre de 2020. No período, o balanço ficou negativo em R$ 28,5 milhões, cifra bem menor do que a apurada no primeiro semestre do ano (cerca de R$ 220 milhões). No acumulado, as perdas somaram R$ 286,7 milhões ao fim do ano passado.

O banco fechou dezembro de 2020 com uma carteira de crédito de R$ 7,4 bilhões, alta de 7,2% em relação ao mesmo período de 2019. A carteira de PF saltou 246% nesse mesmo intervalo. O patrimônio líquido encerrou 2020 em R$ 2 bilhões. Em março deste ano, a carteira de crédito contratada saltou 613% em relação a dezembro de 2020, informa o banco, com exclusividade ao Finsiders.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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