FID21: As perspectivas do open banking para PMEs

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Dados preliminares de uma pesquisa feita pela consultoria EY aponta que um quarto das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras já tem algum tipo de relacionamento com fintechs. Os números foram apresentados durante painel do FID21, evento online realizado esta semana. O levantamento completo, que deverá ser divulgado em julho, foi realizado com mais de 5 mil pequenas empresas de 16 países, 126 delas só no Brasil.

Os resultados encontrados revelaram que empresas em crescimento ou em estágio de maturidade viram seu modelo de negócios declinar com a pandemia, o que levou muitas a se reinventarem. Neste caso, as grandes empresas, que auxiliaram as menores no processo de retomada, tiveram papel de destaque.

“A covid acelerou o uso do digital e isso impacta os próprios negócios que de alguma forma precisam repensar como vão viver e como receberão ajuda para pensar esse digital. Aqui no Brasil nós vimos empresas maiores ajudando as pequenas a entrar em marketplaces e começar a viabilizar uma dinâmica digital para esses negócios”, destacou Rafael Schur, sócio da EY, que participou de um dos painéis do FID 21.

Um outro dado relevante foi que a proporção de pequenas e médias empresas recorrendo em crédito ao mundo digital é maior do que a mesma proporção de pessoas físicas. De acordo com Schur, as PMEs estão procurando instituições que consigam trazer não só a questão financeira, mas também um bom conhecimento de sua indústria, trazendo algum tipo de aconselhamento.

“A dinâmica pela qual ela passa a se relacionar com esse sistema financeiro está mudando. Isso dá espaço para novos entrantes conseguirem se posicionar, mas também abre espaço para os próprios bancos tradicionais repensarem algumas dinâmicas de como esse atendimento em relação ao crédito acontece com essas pequenas empresas”, disse Rafael. 

Há grande expectativa com as mudanças que virão com o open banking, que entra em sua segunda fase de implementação em 15 de julho, quando os consumidores poderão solicitar o compartilhamento, entre as instituições participantes, dos seus dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados.

Apesar da proximidade com a fase 2, os convidados observaram a importância da fase 3 do sistema, prevista para 30 de agosto. Essa etapa vai contar com o início de serviços de pagamentos e de encaminhamento de propostas de crédito. “Ela vem para simplificar a construção de parcerias. Isso vai viabilizar um maior fluxo de clientes para as PMEs. Vai haver uma explosão de agregadores financeiros”, apontou Fábio Lins, superintendente de canais, Pix e open banking do Banco Original, que também participou do FID21 (O Original, inclusive quer ser o ‘banco das fintechs’, como disse ao Finsiders recentemente Raul Moreira). 

Para Alexandre José, chief architect da Dell Technologies, o Brasil larga na frente em relação a outros países que já implementaram o novo sistema. “O fato de nós trazermos, no modelo do Bacen, algo regulado, com responsabilidades, e trazendo bancos grandes com maior segurança para um universo de cooperação com as fintechs faz com que todo mundo acredite no sistema. Nisso, o Brasil tem uma vantagem gigante. Eu acho que o país reúne as condições ideais para ser realmente um caso de sucesso no mundo com relação ao Open Banking e o uso de fintechs para esses novos negócios.”

Enquanto a fase 3 ainda está mais longe, é preciso se adequar à segunda etapa do open banking. A preparação para esta fase envolve duas estratégias claras, na visão de Rodrigo Melato, vice-presidente regional sênior da Salesforce: a primeira de ataque, que consiste em maneiras de usar os dados do cliente tendo em vista o maior retorno possível. Já a segunda estratégia é a de defesa, na qual o banco, com esses dados em mãos, pode continuar sendo relevante para aquele cliente. “Tendo a informação exposta para o resto do mercado, como eu me defendo para uma suposta erosão de base. Quem conseguir tirar do caminho o atrito para o cliente construir uma relação de confiança vai sair na frente.”

Guilherme Horn, diretor de estratégia e inovação do banco BV, enxerga no open banking uma grande oportunidade. Para o executivo, a regulamentação vem para padronizar essa troca de informações e a questão de consentimento do cliente de compartilhar esses dados. Horn também chamou a atenção para a fase 4, a última a ser implementada. “É uma coisa que nenhum outro país tem. É louvável o que estão fazendo em termos de competição e inovação. Isso traz uma série de desafios.”

Por outro lado, Lincoln Ando, fundador e CEO da idwall, questionou se as organizações vão aproveitar toda a quantidade de informações fornecidas de forma efetiva. “A gente vai ter um monte de dados, mas será que as empresas vão aproveitar isso e reverter isso em soluções para os clientes? Porque a partir disso, você consegue quebrar várias barreiras. A capacidade de processamento de dados que as empresas vão ter será determinante.”

Na visão de Sandro Reiss, cofundador da Open Co (resultado da fusão entre Rebel e Geru), o open banking é transformacional ao ponto de colocar na mão do cliente como ele quer fazer uso dos seus dados. “O que a gente está vendo é a ponta do iceberg. Estamos iniciando a fase de leitura, mas a gente vai chegar numa interoperabilidade completa. Isso cria espaço para o surgimento de aplicações ‘over the top’. O modelo de negócio de quem se relaciona com o cliente passa a ser o que oferece os melhores produtos para fidelizá-lo.”

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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