Por que faz sentido a compra de Mobills e Monetus pela Toro (do Santander)

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Com o deal, de valor não revelado, 10 milhões de usuários serão adicionados ao ecossistema de serviços da companhia. A aquisição de 100% do capital das duas fintechs foi parte em dinheiro e parte em troca de ações, transformando acionistas de ambas as empresas em sócios da Toro. Como de praxe, a operação depende ainda de aprovação dos reguladores.

A movimentação também vai acelerar a conexão da plataforma com o open banking, permitindo que clientes tenham uma visão agregada de suas contas em outras instituições e automatizem estratégias de investimento personalizadas para seus objetivos.

Criada em 2010, a Toro desenvolveu uma corretora digital, com alguns chamarizes, como corretagem zero para todos os produtos e cashback em fundos de investimento. No ano passado, o Santander Brasil adquiriu 60% da empresa, fundindo-a à Pi, plataforma de investimentos do banco com forte atuação em renda fixa e fundos, e criando uma experiência aberta e independente de investimentos com mais de 2 mil produtos. A operação teve aprovação do Banco Central em abril deste ano.

Com sede em Fortaleza (CE), o Mobills é um gerenciador financeiro, que já soma mais de 30 milhões de downloads. Concorre com Guiabolso e Olivia, por exemplo. Fundada em 2013 por Carlos Terceiro e seu irmão David Mosiah, ambos desenvolvedores, o aplicativo fechou recentemente a integração automática com as contas de clientes do Nubank, no primeiro passo para automatizar a sincronização da plataforma que, em breve, deve integrar outros bancos e instituições financeiras, conforme revelou o Finsiders.

A fintech vem avançando nos últimos meses em seu plano de integração bancária (como já fazem seus concorrentes diretos) e nas melhorias da plataforma, assim como adoção de inteligência artificial (IA). São projetos que devem demandar investimento de R$ 2 milhões do budget da startup. A expectativa é se conectar com os maiores bancos de varejo tradicionais e os principais bancos digitais ao longo dos próximos meses. No ano passado, a empresa viu a receita crescer 52% e a expectativa é dobrar o faturamento em 2021.

A Monetus, por sua vez, foi fundada pelo gestor de fundos Daniel Calonge, há cinco anos. A empresa desenvolveu um robo-advisor e, numa evolução natural, passou a oferecer também um serviço de planejamento financeiro pessoal, realizado por uma rede de profissionais independentes. O track record da estratégia em ações executada pelo aplicativo acumula valorização líquida de 177% desde o início, em 2017, em comparação a uma apreciação de 98% do Ibovespa, segundo a empresa.

Com cerca de R$ 187 milhões sob gestão em seis fundos registrados na CVM, a Monetus compete com players como  Magnetis, gestora digital de investimentos que recebeu um cheque de R$ 60 milhões em uma Série B no ano passado, liderada pelaRedpoint eventures, com participação doVostok Emerging Finance. Outro concorrente é a Warren, corretora e gestora digital, divulgou recentemente um aporte Série C de R$ 300 milhões, em rodada liderada pelo GIC, fundo soberano de Cingapura e investidor do Nubank, inclusive.

Mais um nome é a Vitreo. Fundada em 2018 e recém-comprada pelo BTG Pactual (que já levou Kinvo, além de Empiricus e Real Valor), a Vitreo iniciou atividades de DTVM em maio de 2020, e hoje soma mais de R$ 11 bilhões sob custódia, num volume que cresce num ritmo de aproximadamente 4% ao mês.

Segundo Gabriel Kallas, co-fundador e CEO da Toro Investimentos, Mobills e Monetus fortalecem o ecossistema aberto da Toro com milhões de pessoas buscando melhorar suas finanças, ferramentas escaláveis de planejamento financeiro e investimentos baseadas nos objetivos dos clientes e uma rede empreendedora e descentralizada de especialistas. “Seremos a primeira corretora com visão integral do cliente, dos gastos até os investimentos, e independente da instituição financeira que utiliza”, afirma, em nota.

Para Carlos Terceiro, CEO e co-fundador da Mobills, as sinergias entre os três business são muito claras. “Juntos, vamos mais longe na missão de transformar a vida financeira dos nossos clientes para melhor e na ambição de nos tornarmos a plataforma de finanças com maior número de clientes em todo o mundo. Tudo isso mantendo a independência e a liberdade de oferecer sempre o melhor para o cliente”, diz em nota.

“Os times e produtos são extremamente complementares. A Mobills dará escala e tecnologia para nosso serviço pessoal de planejamento financeiro, e a Toro ajudará a reduzir as principais fricções do nosso app de investimentos goal based. Juntos estaremos mais preparados que nunca para ajudar milhões de brasileiros a alcançarem a vida financeira que sempre sonharam”, completa Daniel Calonge, CEO e co-fundador da Monetus.

Mercado aquecido

A briga no mercado de investimentos está cada dia mais animada. Depois da onda de plataformas abertas, movimento puxado pela XP (que já ultrapassou R$ 700 bi de AuC), a tendência mais recente é de empresas que apostam em novas tecnologias e dão mais foco em experiência do usuário, buscando seguir o modelo ‘fee based’. Seguem essa linha de negócio, por exemplo, Magnetis, Vitreo, Warren e Inter Invest, plataforma de investimentos do Inter

A Easynvest anunciou no início do ano a compra da gestora Vérios, fintech que atua no modelo de investimento automatizado e também acaba competindo com Magnetis e Monetus. No início de junto, a corretora passou a se chamar Easynvest By Nubank depois da integração com o banco digital. 

O modalmais, que captou R$ 1,2 bilhão com seu IPO de units na B3 em abril, também tem ido às compras. No início de abril, divulgou duas aquisições: a Refinaria de Dados, startup de análises de dados, e a Carteira Global, plataforma de gerenciamento de consolidação de carteiras de investimentos com foco no open finance. Também este ano, comprou a casa de análises Eleven Financial, a escola de treinamento de assessores Proseek e o hub de inovação Ela Vence, de Camila Farani.

Outros players também tentam garantir um lugar ao sol (ou a confiança dos investidores), enquanto BTG e XP travam uma disputa quase que diária, fechando acordos com AAIs e também agregando novas soluções digitais às suas plataformas, assim como comprando fatias em assets.

A Órama Investimentos, que tem Grupo Globo e SulAmérica como acionistas, se prepara para levantar uma rodada entre R$ 300 e R$ 500 milhões, segundo noticiou em maio o Brazil Journal. Seria uma captação pré-IPO da DTVM. Já a Genial Investimentos, parte do Grupo Plural, soma R$ 48 bilhões em ativos sob custódia e mais de 400 mil clientes, e vem desde o ano passado num processo de transformação digital, caminhando para um modelo de marketplace de serviços, incluindo parceiros e fintechs dentro da plataforma.[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”TAGS – NÃO MEXER” _builder_version=”4.9.5″ _dynamic_attributes=”content” _module_preset=”default” text_font=”|600|||||||” text_text_color=”#023146″ link_font=”|600|||||||” link_text_color=”#023146″ locked=”off”]@ET-DC@eyJkeW5hbWljIjp0cnVlLCJjb250ZW50IjoicG9zdF90YWdzIiwic2V0dGluZ3MiOnsiYmVmb3JlIjoiVEFHUzogIiwiYWZ0ZXIiOiIiLCJsaW5rX3RvX3Rlcm1fcGFnZSI6Im9uIiwic2VwYXJhdG9yIjoiIHwgIiwiY2F0ZWdvcnlfdHlwZSI6InBvc3RfdGFnIn19@[/et_pb_text][/et_pb_column_inner][/et_pb_row_inner][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_signup mailchimp_list=”Finsiders Brasil|d1e4d69294″ first_name_field=”off” last_name_field=”off” success_message=”E-mail Cadastrado!” title=”Os principais empreendedores, investidores e executivos do setor leem. Junte-se a eles:” button_text=”Inscrever-se” admin_label=”Cadastro na News” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_text_align=”left” background_color=”#023146″ custom_button=”on” button_text_color=”#ffffff” button_bg_color=”#0c71c3″ button_border_width=”0px” border_radii=”on|4px|4px|4px|4px” locked=”off”][/et_pb_signup][et_pb_text admin_label=”Leia também” _builder_version=”4.9.5″ header_text_color=”#023146″ header_2_text_color=”#023146″ custom_margin=”||17px|||” locked=”off”]

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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

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