Agronow agora é A de Agro e prevê liberar R$ 1,8 bi em crédito

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Sabe aquela frase que diz “O agro é pop, o agro é tech?”. Pois bem, com a ascensão das agfintechs — startups que exploram soluções financeiras para o setor que responde por 26% do PIB brasileiro –, o agro também é ‘fintech’. O exemplo mais recente disso é a Agronow, que foi fundada como um sistema de monitoramento de lavouras e agora passa a se chamar A de Agro, apostando em data science e modelos proprietários de inteligência artificial para melhorar os processos de análise de crédito no agronegócio.

O rebranding marca a entrada da empresa em serviços financeiros. Na realidade, trata-se de um posicionamento que já vinha sendo traçado nos últimos anos, desde que Rafael Coelho (ex-Monkey Exchange e W7 Venture Capital) assumira como CEO, em 2017. O movimento ganhou força no ano passado, com a chegada de três experientes executivos no setor financeiro: Eduardo Carvalho, ex-vice-presidente do Standard Bank; Daniel Issa, ex-Santander, além de Victor Knewitz (co-fundador da Zenvia), que tornou-se investidor da companhia.

Um dos motivos da mudança é facilitar o acesso do pequeno e médio produtor ao financiamento agrícola. A startup mira um mercado que movimenta quase R$ 200 bilhões por ano e conta com cerca de 450 mil produtores atualmente.

Nos próximos 12 meses, a A de Agro pretende disponibilizar R$ 1,8 bilhão em crédito, o que inclui a safra atual (2021-2022) e a próxima (2022-2023). O montante, inclusive, já havia sido antecipado por Rafael Coelho, em entrevista recente ao editor-chefe do Finsiders Danylo Martins, em matéria recente do Valor.

A ideia é originar empréstimos entre R$ 400 mil e R$ 1,2 milhão para cada agricultor. Inicialmente, apenas os de soja serão beneficiados, em seguida os de milho. Outras commodities também devem ser incluídas em breve. De acordo com Coelho, cerca de 30% do mercado agro é financiado pelo agricultor atualmente.

“É um custo alto. Ele não tem condições de captar isso no mercado, seja pela quantidade de burocracias para tirar o crédito, seja porque não tem realmente um crédito liberado para ele, seja porque ele não tem dado suficiente para provar que ele é um bom produtor”, conta ele, em entrevista exclusiva ao Finsiders.

Rafael Coelho, CEO da A de Agro (Foto: Divulgação).

Além da limitação de crédito, o empreendedor acredita que o mercado tem uma carência muito grande de dados. E é aí que entra a estratégia, desenhada desde o ano passado. “A gente começou a perceber que é mais inteligente usar os dados a nosso favor, do que vendermos os dados. E foi mais ou menos o que a gente pensou para fazer esse rebranding”.

A primeira esteira de crédito é fruto de uma parceria com o BTG Pactual (investidor da agfintech, inclusive) que vai analisar a pessoa física do produtor, enquanto a A de Agro fará toda a parte de análise produtiva do financiador, por meio de imagens de satélites e sistemas proprietários que utilizam inteligência artificial. Para isso, utiliza uma pontuação de crédito proprietária baseada em alguns fatores, que podem ser ponderados de acordo com as preferências do agricultor, como produtividade relativa, balanço de área dos últimos anos, relevância da cultura na região, dentre outros.

Assim, por meio de delimitações das áreas de plantio, é possível recortar automaticamente os talhões, identificar a cultura plantada, estimar as produtividades históricas e comparar os dados com a microrregião em que o produtor está inserido. Além disso, a A de Agro monitora as áreas de forma a mitigar o risco durante o plantio da safra, de forma que ele acompanhe de perto o desenvolvimento da lavoura.

“Conseguimos criar uma esteira com eles [BTG] que faz com que a gente consiga colocar para dentro uma boa quantidade de capital aqui no curto prazo e fazer com que realmente seja entregue para o produtor rural numa velocidade muito mais alta do que qualquer banco conseguiria entregar. Então é efetivamente a gente digitalizando, trazendo o mercado de capitais para o campo de forma digital”, explica Coelho.

Eduardo Carvalho, COO da A de Agro, lembra que a Agronow já analisou 138 milhões de hectares, em centenas de milhares de propriedades rurais. “Somos capazes de identificar e analisar culturas como cana-de-açúcar, milho, soja, pastagem, eucalipto e floresta nativa. Esse processo continuará sendo realizado da mesma forma e novas culturas deverão ser acrescentadas.”

Hoje, a empresa atende clientes como Bayer, KPMG, Agropermuta e Cutrale. Na equipe, são 25 funcionários, com expectativa de realizar cem contratações até o fim de 2022, além de expandir para filiais no interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A previsão de faturamento para 2021 é de R$ 2 milhões no segmento financeiro, excluindo a parcela da A de Agro, que tem um faturamento bastante maior, diz Coelho. “No próximo ano, devemos ter R$ 17 milhões de faturamento da parte financeira, um salto bastante grande considerando uma evolução do crédito liberado.”

O resultado deve ser impulsionado por outros acordos que a agfintech está fechando. Na verdade, outras duas esteiras com bancos de pequeno e médio porte, revela Coelho ao Finsiders, que ainda não pode abrir os nomes das instituições. “Em duas delas, somos motor e na outra, atuamos efetivamente como software da esteira.”

Além do BTG, o captable da A de Agro é composto pelo VC SP Ventures (que investe em Traive, Bart Digital e Agrolend, para citar alguns exemplos) e pela aceleradora ACE Startups. Ao contrário de suas principais concorrentes, a startup não fez aporte recente — o último cheque foi em fevereiro de 2019, liderado pelo próprio BTG. 

Concorrência acirrada

O fato é que o agro anda bastante aquecido no ecossistema de startups brasileiro. No ano passado, foram identificadas no país 1.574 agtechs — 12,6% atuam antes da fazenda e, desse universo, 21,1% têm soluções de crédito, permuta, seguro, créditos de carbono e análise fiduciária Outro mapeamento, recém-divulgado pela Abstartups, identificou 299 agtechs ativas, sendo 10,2% com foco em soluções antes da porteira – a maior parte delas (43,8%) oferece serviços financeiros. Novidade no Brasil, ainda não há dados sobre as agfintechs.

Ajudam a fomentar este mercado empresas como a TerraMagna, que usa monitoramento via satélite, fontes de dados alternativas e análise por inteligência artificial para conectar o campo ao mercado de capitais. Em fevereiro, a agfintech participou de um novo FIDC, gerido pela Sparta, que captou R$ 48 milhões com foco no financiamento agrícola. Mais recentemente, fechou uma parceria com a FMC, de defensivos agrícolas, e com a consultoria especializada em agro Marksestrat, conforme noticiamos com exclusividade no Finsiders.

Participam dessa lista ainda a Traive, de soluções financeiras com base nos perfis de crédito dos produtores e a Bart Digital, pioneira na emissão de CPR eletrônica, e que tem hoje uma plataforma de crédito, originação e monitoramento de garantias agrícolas. A DuAgro, fruto da união da XP Inc. com a securitizadora Vert, também atua com crédito para pequenos e médios produtores.

Já a Agrolend, a mais novata, oferece capital de giro para o pequeno e médio produtor rural, por meio de acordos com revendas e indústrias de insumos. Um dos diferenciais é a operação verticalizada. Por ora, aguarda aprovação no Banco Central (BC) para atuar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), o que lhe permitirá realizar operações de crédito com recursos próprios, dizem os fundadores e irmãos André e Alan Glezer. A startup também está prestes a colocar de pé um FIDC de R$ 100 milhões. No futuro, o plano é ser um banco digital multiprodutos.

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Giovanni Porfírio é jornalista com cinco anos de carreira, foi editor web no Startupi antes de chegar ao Finsiders. Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós-graduando em Produção e Práticas Jornalísticas na Contemporaneidade na Faculdade Cásper Líbero (FCL), teve passagens, ainda, por RICTV Record Londrina e Folha de Londrina.

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