O 'Lego' da Celcoin atraiu a Sinqia; fintech capta R$ 55 milhões

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A Celcoin, que fornece infraestrutura de serviços financeiros, acaba de concluir um aporte de R$ 55 milhões, em sua terceira rodada de captação. O valuation (post-money) foi 5x maior em relação ao último round, em outubro do ano passado. O número absoluto não foi divulgado.

Agora, a fintech está trazendo para o captable a Sinqia, fornecedora de soluções para o setor financeiro, que assinou um cheque de R$ 15 milhões no primeiro investimento direto feito pelo Torq Ventures, programa de Corporate Venture Capital (CVC) da companhia, segundo fato relevante divulgado nesta sexta (16). O contrato inclui, ainda, um acordo operacional com o Torq Labs, que prevê a distribuição das APIs da Celcoin para os mais de 500 clientes da Sinqia.

Fizeram follow-on a Vox Capital — investidora da Celcoin desde 2019 — e o boostLAB, hub de negócios para empresas tech do BTG Pactual — que entrou como investidor em outubro último, numa rodada de R$ 23 milhões. Além desses dois nomes, o round foi acompanhado por outros investidores não revelados. No total, desde o início de sua trajetória, a fintech já captou cerca de R$ 84 milhões.

M&A, IP e novos produtos

O cheque vem para incrementar a geração de caixa da startup, que já atingiu o ‘breakeven’. Com o dinheiro, a fintech vai acelerar o desenvolvimento de novos produtos. Para isso, prevê contratar entre 70 e 80 pessoas, incluindo posições-chave, até o fim de 2021 — a ideia é fechar o ano com cerca de 200 funcionários.

A Celcoin também se prepara para ir às compras. Já há conversas em andamento, e a ideia é fazer algum movimento este ano.

“Queremos começar um processo de consolidação, encontrando outras startups que possam complementar nossa oferta de APIs”, conta Marcelo França, CEO e cofundador da Celcoin, em entrevista exclusiva ao Finsiders. Ele não abre se existem negociações avançadas.

Outro plano — esse extremamente crucial dado o crescimento do TPV — é a conclusão do processo para obter a licença de Instituição de Pagamento (IP). “Esperamos concluir o processo ainda este ano. Pela regra, temos de manter o PL ajustado de acordo com o TPV [volume total de pagamentos, da sigla em inglês], estamos nos adequando”, afirma o empreendedor. Outra licença prevista é a de Iniciador de Transações de Pagamento — nova figura criada pelo Banco Central (BC) para operar no Open Banking.

Hoje, a Celcoin se posiciona como uma grande plataforma de Open Finance. “Somos o grande ‘Lego’ de serviços financeiros abertos por trás dos bancos digitais e fintechs”, diz o founder. Esse Lego é usado por mais de 170 clientes — bancos digitais, fintechs, corretoras, operadoras de telefonia, varejistas, entre outros. Trata-se de uma base que vem crescendo de forma acelerada. No início do ano passado, por exemplo, a empresa atendia 60 fintechs.

Base, TPV e concorrência

A expectativa é atingir 250 clientes até o fim de 2021. Um número factível e que pode até ser maior, dada a velocidade de fechamento de novos contratos. Na fila, em fase de homologação, há pelo menos 30 nomes, segundo Marcelo. “As integrações são rápidas”, diz. A base tem ficado mais diversificada, indo além de fintechs, wallets e neobanks.

No ano passado, a Celcoin transacionou R$ 11 bilhões. Mensalmente, mais de oito milhões de pessoas transacionam um volume financeiro superior a R$ 1,5 bilhão pela plataforma. Para 2021, a expectativa é processar quase quatro vezes mais (R$ 40 bilhões). Esse aumento substancial no volume tem relação com a entrada de novos players na base, inclusive grandes marketplaces e operadoras de telefonia, com dezenas de milhares de clientes.

Muitos dos novos contratos são com empresas não financeiras, como ERPs, varejistas e outros players que querem aproveitar a tendência do ‘embedded finance’ para embutir serviços financeiros em suas plataformas digitais, desde leitura de extrato de clientes PJ até transações com Pix e pagamento de contas, por exemplo. “Queremos ser o motor invisível por trás desse mundo novo, de ‘embedded finance’”, deixou claro Marcelo em outra entrevista ao Finsiders.

O conjunto de APIs da fintech vem sendo incrementado nos últimos meses. Recentemente, a Celcoin passou a disponibilizar também APIs de Open Banking para instituições que querem acessar dados de usuários e, na outra ponta, para as empresas que precisam abrir os dados no âmbito do novo sistema. Em março, a empresa já tinha lançado também a API de débito automático, como revelou com exclusividade o Finsiders.

Além dessas, o pacote de APIs inclui pagamento de contas, tributos, transferências via TED, Pix, recargas de celular, saques e depósitos na Rede Banco24Horas, entre outras. E novas estão sendo construídas, apesar de Marcelo fazer mistério sobre o que vem pela frente.

Na outra ponta, a fintech construiu uma rede de pequenos varejistas, que usam um aplicativo criado pela startup para oferecer produtos e serviços financeiros aos seus clientes. Ao todo, mais de 36 mil lojistas que atuam como correspondentes digitais em dois terços dos municípios brasileiros, principalmente nas regiões Norte e Nordeste e fora dos grandes centros urbanos. Essa rede de agentes também funciona como ponto de saque e depósito para fintechs e bancos.

Sobre concorrência, Marcelo evita falar de nomes, mas diz que algumas empresas são competidoras em Pix, e outras em Open Banking e Open Finance, por exemplo. Nessa seara, estão players como Guiabolso, Belvo, Quanto e Klavi (que nasceu como CrediGO). “Nosso grande ativo é entregar tudo”, defende o empreendedor.

Trajetória

A Celcoin foi fundada em 2016 por França e Adriano Meirinho. Formado em TI, com MBA em finanças e doutorado em inteligência artificial e data mining (IA), França fez carreira na área de tecnologia de bancos e corretoras, com a última experiência como CTO do Lemon Bank, instituição absorvida pelo Banco do Brasil (BB) em 2009. Já Meirinho foi CMO da Catho, onde trabalhou por 13 anos, e CMO e CTO da empresa de móveis Oppa.

A ideia inicial da Celcoin era ser uma conta digital para desbancarizados, mas o negócio precisou ser pivotado. “Percebemos que determinado grupo de usuários estava fazendo um volume grande de transações, e manter recorrência era desafio. Fomos para Ceará, e vimos que pequenos lojistas usavam bastante o aplicativo para atender a comunidade local. Pivotamos, mudamos comunicação e o Celcoin passou a ser destinado para microempreendedores”, contou o empreendedor ao Finsiders, em outubro do ano passado.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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