Com novo aporte, Marvin traz ex-CEO da Cielo para o captable

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A Marvin parece ter engatado um daqueles rocks bem acelerados da sua playlist no Spotify. Menos de três meses depois de ter ido ao mercado oficialmente, e já com um cheque da Mauá Capital, gestora de Luiz Fernando Figueiredo, a fintech agora faz uma nova rodada seed.

De valor não revelado, assim como a anterior, a captação em dólar foi liderada pelo VC Canary e contou com a participação de Eduardo Gouveia. Ex-CEO de Cielo, Alelo, Livelo e Multiplus, Gouveia é investidor de startups e fintechs, como Vee Benefícios, Asaas, Allya e Pin People. E agora se junta ao captable da Marvin, um reforço e tanto para um negócio em estágio inicial.

“O novo aporte foi zero por necessidade de caixa. A gente acredita muito em pessoas, e ter o melhor time é o que vai fazer a gente crescer rápido”, diz ao Finsiders Bernardo Vale, cofundador da fintech.

A entrada do Canary tem muito a ver com a preparação para futuras rodadas de captação, dada a capacidade de relacionamento do Canary com outros VCs. Já Gouveia era um cara que a fintech já estava ‘namorando’, e acabou sendo indicado por um dos sócios da Mauá.

Com o cheque, a Marvin vai ampliar a equipe, que deve encerrar o mês com 20 pessoas. A fintech está para trazer, inclusive, experientes executivos, mas os founders fazem mistério. “Não vejo a gente usando o dinheiro para algo que não seja gente. Não estamos num jogo de funding, para colocar numa cota subordinada de FIDC. Não é nosso jogo”, complementa Henrique Echenique, cofundador.

Desde que foi para a rua, a Marvin vem tendo uma demanda crescente de dois perfis de clientes. O principal deles é a indústria, que consegue ampliar o prazo das vendas, sem assumir o risco de crédito do seu cliente, o pequeno varejo. Com uma solução de antecipação de recebíveis — que foi acelerada nos últimos meses –, a fintech está atendendo grandes estabelecimentos comerciais que antecipam todo mês. “Montamos uma estrutura muito rápida de funding, gerando liquidez para esses caras”, conta Bernardo.

Nesse produto, cuja expectativa era ter maior demanda no começo do ano que vem, a Marvin já atende oito empresas, que eles definem como “grandes merchants” da nova economia. “Estamos fazendo TPV [volume de pagamentos] rápido, trazendo grandes volumes, esticando a máquina”. Do lado das indústrias, a carteira de clientes que há três meses tinha cinco grandes players, agora tem mais de 20, incluindo distribuidores de combustíveis, empresas de material de construção e redes de franquias, por exemplo. Por questões de contrato, os nomes não podem ser revelados.

“Estamos fazendo roll out para uma distribuidora de combustíveis com mais de 1.500 postos. Também estamos com uma tese forte em shopping, onde o varejo é muito dependente de cartão de crédito parcelado”, explica Bernardo.

Neste segundo semestre, a expectativa da Marvin — já dita na última entrevista — é transacionar R$ 500 milhões, mas a depender dos novos contratos que vem fechando, é possível que esse volume seja bem maior.

A Marvin desenvolveu uma plataforma que ajuda tanto as indústrias no contas a pagar, como também na alavancagem para conseguir vender mais, transformando o recebível em um método de pagamento. Do outro lado, a fintech busca reorganizar o fluxo de caixa do pequeno varejo, ajudando-o a fazer a gestão dos recebíveis de cartão de crédito. “Diariamente, a plataforma mostra o que tem agenda disponível. Somos o balcão”, disseram eles na primeira entrevista ao Finsiders, em maio.

O modelo de negócio é SaaS, e a fintech ganha um percentual sobre cada transação (take rate). A indústria e os varejistas não pagam para se cadastrar na plataforma; só são cobrados quando operam. A fintech tem, ainda, um pipeline de produtos vinculados a arranjos de pagamento. “Estamos acompanhando a evolução do assunto de duplicata escritural”, contam eles. Para acelerar o crescimento de novas verticais de negócio, uma nova captação é uma alternativa. “Precisar de caixa não vamos precisar, mas talvez façamos uma nova captação para acelerar as oportunidades de negócio”, diz Echenique.

Recebíveis

A Marvin joga um jogo num mercado praticamente em estágio inicial, afinal a nova regra para recebíveis de cartões entrou em vigor há pouco mais de dois meses. E vem tendo dificuldades técnicas e operacionais, como apontou em julho uma reportagem do Valor Econômico. “Tem dificuldade na interoperabilidade entre registradoras, mas tem melhorado. Mas a agenda de alguns estabelecimentos não conseguimos receber”, conta Echenique. “A gente espera até o final de agosto beber de uma água mais limpa.”

De acordo com Resolução CMN nº 4.734, de 2019, e com a Circular BCB nº 3.952, de 2019, as registradoras de recebíveis – CIP, TAG e CERC -, sistemas autorizados e supervisionados pela autoridade monetária, irão atuar como uma espécie de interface entre o lojista que deseja obter crédito utilizando seus recebíveis e potenciais financiadores. Aliás, a B3 também está em fase de testes para operar sua registradora de cartões.

As informações dos recebíveis serão enviadas às registradoras por meio das credenciadoras ou subcredenciadoras escolhidas pelo lojista, as quais estabelecerão conexão operacional com as primeiras. As registradoras, por sua vez, poderão disponibilizar a qualquer financiador a quem o lojista consentir o acesso a essas informações, de forma simples e padronizada.

Para as fintechs, o novo modelo vai trazer mais oportunidades de negócios e serviços, além da entrada de novos players no mercado. Tanto é que a Marvin não larga sozinha nessa corrida. A Monkey Exchange, marketplace de recebíveis, lançou o Spike este ano, conforme antecipou o Finsiders — um projeto que vinha sendo liderado por Bernardo Vale, inclusive. Trata-se de uma plataforma para negociação de recebíveis de cartão de crédito.

No Spike, lojistas poderão oferecer sua carteira de recebíveis de cartão de crédito ou parte dela para financiadores. “Tomamos a decisão no meio do ano passado. Entendemos que seria importante entrar em payments e construímos a plataforma do zero”, contou recentemente Gustavo Muller, CEO e fundador da Monkey Exchange. A fintech está prestes a anunciar um acordo com uma adquirente, apurou o Finsiders.

Outro competidor é a Blu, que oferece soluções financeiras para facilitar a relação entre varejistas e seus fornecedores. No mês passado, a fintech recebeu uma rodada Série B de R$ 300 milhões, liderado pelo fundo global de private equity Warburg Pincus. Em entrevista recente ao Finsiders, o CFO da empresa, Rafael Sobral disse que a fintech enxerga “com muito bons olhos [a nova regra dos recebíveis de cartão] e quer ajudar com soluções boas para o varejo.”

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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