Com novo serviço, Kria quer ser a 'AWS do crowdfunding'

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Quando foi fundada, em 2014, a plataforma de investimento em startups Kria nem se chamava assim. Era a Broota, uma das primeiras a desbravar o modelo de equity-crowdfunding no Brasil, ao lado de EqSeed e SMU Investimentos (antiga Start Me Up).

Agora, sete anos depois, o Kria está empacotando sua infraestrutura num novo serviço, que começou a rodar no início de 2021 e foi lançado oficialmente há algumas semanas. Trata-se de uma solução SaaS destinada às novas plataformas de crowdfunding, que fornece infraestrutura tecnológica e jurídica. Em outras palavras, a aposta é ser uma espécie de ‘AWS do crowdfunding’.

O KRS, como é chamado o serviço, já tem mais de dez clientes. São plataformas em diferentes verticais como setor imobiliário, empresas de economia real, startups, ESG, negócios de impacto, mercado vegano, entre outros. Estão na carteira nomes como o ecossistema de startups e inovação 100 Open Startups, a gestora Ouro Preto Investimentos, com mais de R$ 5 bilhões sob gestão; a rede de comunidade vegana Vegan Business; e a aceleradora de startups Ventiur.

A expectativa é fechar o ano com 12 plataformas, mas é possível que esse número seja superado, para algo como 15 clientes, diz Camila Nasser, CEO e cofundadora do Kria, ao Finsiders.

“Tem muita plataforma nova entrando no mercado, que precisa investir uma grana em tecnologia, sem contar o tempo para estruturar a plataforma, criar rede de investidores, encontrar os melhores negócios. O KRS é uma base para a plataforma focar no que realmente importa.”

A criação do novo serviço não significa abandonar a estratégia de ser ela própria uma plataforma de investimento em startups. Muito pelo contrário. Nos últimos anos, o Kria vem se posicionando como uma plataforma de ‘micro IPOs digitais’, deixando de ser um marketplace. Mas o que isso significa? Ser criterioso na seleção das empresas que vão, de fato, levantar recursos na plataforma. Tanto é que menos de 2% dos negócios analisados são aprovados para fazer a oferta. “Não vou lutar para fazer muita oferta, mas se posicionar como um VC digital.”

Essa mudança de mentalidade ganhou força principalmente de 2019 para cá, explica a cofundadora do Kria. E justamente num período de aquecimento do ecossistema de startups e inovação no país. “Tivemos mais unicórnios; casos de sucesso dando retorno para fundos e para os próprios empreendedores; startups fazendo IPO; mais cobertura da mídia. Nós amadurecemos, mas também o mercado de venture capital como um todo amadureceu.”

Prova disso é o tamanho das ofertas realizadas na plataforma. A primeira operação, quando o mercado ainda engatinhava, foi de R$ 200 mil. Hoje, a média das ofertas é de R$ 2,5 milhões. Desde sua fundação, o Kria soma mais de 100 ofertas.

“Em termos de retorno, 21% do nosso portfólio já deram ‘exit’ ou ‘exit’ parcial para os investidores — dois deles com múltiplos maiores que 9x”, conta Camila.

Passaram pela plataforma startups como Razor, Radix Florestal, Ao Cubo, Cat My Pet, além das fintechs Jeitto e Quanto. Camila não fala da quantidade de ofertas previstas ainda para este ano, mas diz que estão em processo de seleção uma fintech B2B e uma healthtech.

Uma das últimas captações foi da startup de telefonia celular Fluke, que levantou o teto de R$ 5 milhões, numa oferta em que participaram mais de 600 investidores.

Nesse caso e em outros, que envolvem captações para startups de setores muito técnicos, o Kria tem trazido executivos de mercado e especialistas para ajudar na análise dos negócios, que atuam como uma espécie de ‘deal partner’ nas operações. “Não temos expertise em todos os mercados.”

Mercado

Novas plataformas de crowdfunding vêm sendo criadas nos últimos anos. Entre 2018 e 2020, a quantidade dobrou, de 16 para 32. Hoje, já são 40, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Uma tendência é a criação de negócios de nicho, para além do equity-crowdfunding, como crowdfunding imobiliário (Inco), ativos alternativos (Balko, Bloxs e Hurst), além das mais tradicionais, em que startups levantam recursos, como o próprio Kria, CapTable, EqSeed e SMU Investimentos.

O crowdfunding de investimento movimentou R$ 84,4 milhões em 2020, um incremento de 43% em relação aos R$ 59 milhões registrados no ano anterior, segundo os dados mais recentes CVM. O valor apurado em 2020 é dez vezes superior aos R$ 8,34 milhões captados em 2016, um ano antes da regulamentação específica (Instrução CVM 588).

O mercado espera mudanças na regulamentação para que a modalidade avance ainda mais no país. Entre as pautas está a criação do secundário para que se amplie a liquidez do crowdfunding. Outro tema é a ampliação do teto de captação, de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões, com prazo máximo de 180 dias. Também está em discussão a alteração do limite de receita bruta anual das empresas aptas à modalidade para R$ 30 milhões — hoje, o teto é de R$ 10 milhões.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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