Não é magia, é tecnologia: está nascendo um novo mercado de crédito | Paulo David

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Fintechs, digitalização, registro de recebíveis, banking as a service (BaaS), fintech as a service (FaaS), credit as a service (CaaS), empresas tradicionais virando fintechs, estrangeiros entrando no país, competição… Desde 2014, quando surgiram as primeiras empresas financeiras de tecnologia, o mercado de crédito vem passando por diversas mudanças e vivemos o início de um novo capítulo empolgante dessa história.

A aposta é que daqui a dez anos teremos um mercado incrivelmente diferente do atual e aqui vão algumas tendências para este futuro.

Concentração em nichos específicos

Alguns segmentos devem ficar muito mais concentrados, pois com um mercado mais digital, seguro e confiável, o diferencial competitivo de alguns players tradicionais — com base na territorialidade e acesso a funding —, deixará de existir e surgirão alguns consolidadores. Isso deve acontecer em mercados de monoproduto, como em um desconto de recebível específico ou um nicho, por exemplo.

Isso vale para mercados grandes, mas com baixo diferencial competitivo, em que o crédito ou o produto é ‘commoditizável’. “The winner takes all”. Pelo menos por vertical ou nichos, isso deve ser uma tendência que veremos por aí.

Novos nichos e produtos devem surgir

“Em dez anos, toda empresa de tecnologia será uma fintech”, afirma Angela Strange, do respeitadíssimo VC a16z. Com a facilidade para empresas se tornarem financeiras ou oferecer serviços e produtos financeiros, temos a convicção de que surgirão modelos de negócio empolgantes, extremamente nichados, com alto teor disruptivo, que atenderão segmentos bem particulares e que dificilmente poderão ser copiadas.

O acesso a um mercado nichado, o conhecimento profundo sobre um segmento de clientes e a coleta de dados desestruturados e descentralizados devem proporcionar excelentes oportunidades para players atentos a necessidades de segmentos subatendidos pelo mercado financeiro tradicional.

Digitalizar e inovar não é tão simples

Lembram quando o mercado de notícias começou a se transformar e alguns players acharam que o caminho era transformar o jornal físico em PDF?

Pois bem, o processo de digitalização é mais disruptivo e transformador. Ele requer uma análise profunda do modelo de negócio, da proposta de valor para o cliente em um ambiente digital e sobre como adaptar processos e tecnologias existentes. Há muito espaço para inovação nos modelos de negócios tradicionais e consagrados, bem como o surgimento de empolgantes oportunidades que serão preenchidas por empresas tecnológicas.

Infelizmente, alguns players não irão sobreviver a essas mudanças — que não são passageiras. Se adaptar é preciso, assim como investir em tecnologia, desenvolvimento, inovação e pensar fora da caixa. Alguns players tradicionais devem ficar pelo caminho.

O tradicional nunca foi tão importante

Análise de risco, verificação de critérios objetivos, aplicação de regras de ‘conheça seu cliente’ e antilavagem de dinheiro, análise de critérios de elegibilidade, identificação das partes e do objetivo, unicidade e verificação da validade do negócio e prevenção a fraude, cobrança, e colaterização do risco: todos esses processos tradicionais podem parecer démodé, mas nunca foram tão importantes e essenciais. Ou seja, são chiques e vintage!

Todos os modelos disruptivos e empolgantes que estão surgindo (e vão surgir) precisam ser construídos a partir de visões e necessidades que existem há centenas de anos: com análise de risco e cobrança. A forma como tais processos são criados, concebidos, implementados e executados vai mudar drasticamente. Todavia, eles serão mais importantes do que nunca.

Ter capital é a chave

Hoje os credores tradicionais têm algo que as startups não têm: acesso a muito capital. As startups, novos entrantes e grandes empresas que querem se transformar em empresas financeiras precisarão acessar capital de maneira inteligente, barata e escalável para conseguirem atender as necessidades de seus clientes.

Como uma vez me disse um grande amigo: emprestar R$ 1 mil é fácil. Fazer com que R$ 1 mil voltem para o seu bolso é difícil. Emprestar com qualidade R$ 1 bilhão e fazer com que ele volte com juros é dramaticamente complicado no Brasil.

Esse conselho nunca foi tão atual. Não temos dúvida de que o mercado de crédito brasileiro está passando por um momento mágico e de enorme inovação. Muitas oportunidades incríveis vão surgir, basta esperarmos um pouco.

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Paulo David é fundador e CEO da Grafeno, fintech que oferece contas digitais e infraestrutura de registros eletrônicos para empresas e credores; e é sócio do SPC Brasil na construção de infraestrutura para o mercado financeiro. Fundou a Biva, que foi adquirida pela PagSeguro. Foi superintendente do Sofisa Direto. Atuou na equipe do Pinheiro Neto Advogados, e na equipe da gestora de investimentos KPTL. É investidor anjo em fintechs no Brasil e na Europa.

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