Nubank pode captar até US$ 3,6 bi com IPO; veja detalhes do prospecto

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Novembro começa com um dos documentos mais aguardados do ano, o prospecto do IPO do Nubank. Nesta segunda-feira (1º), o banco digital tornou público o prospecto preliminar da oferta, que será feita simultaneamente na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) e na B3, por meio dos BDRs.

Conforme o documento, o valor total da oferta global é de US$ 3 bilhões, ou R$ 16,8 bilhões, mas considerando a colocação de todos os lotes, a operação pode chegar a US$ 3,6 bilhões.

A estimativa de preço por ação classe A em NY está entre US$ 10 e US$ 11, enquanto os BDRs têm valor avaliado entre R$ 9,35 e R$ 10,29. No total, serão 289.150.55 ações ordinárias classe A, incluindo os BDRs.

Nos EUA, a oferta será coordenada por Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi. No Brasil, a operação terá coordenação de Nu Invest (líder), ao lado de HSBC, UBS-BB e Safra, além das instituições que coordenam a oferta lá fora.

O início do roadshow para investidores brasileiros será no próximo dia 8, enquanto o período de reserva ocorrerá entre os dias 17 de novembro e 7 de dezembro.

A precificação da oferta está prevista para 8 de dezembro e o Nubank pode chegar à bolsa avaliado em US$ 51,2 bilhões, equivalente a R$ 284 bilhões, no topo da faixa indicativa e considerando todos os lotes, informa o Pipeline, site de negócios do Valor — meses atrás, a expectativa era de que o IPO fizesse o banco digital ter um valuation entre US$ 70 bilhões e US$ 100 bilhões. Pelo piso

De qualquer maneira, a previsão é que o Nubank já comece sua jornada de empresa pública como a instituição financeira mais valiosa do país, ficando à frente de grandes nomes, como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, BTG Pactual e XP.

Do total a ser captado, a maior parcela (três quartos) será para capital de giro, despesas operacionais e de capital. O restante (aproximadamente R$ 4,1 bilhões) será voltado para investimentos e aquisições potenciais (negócios, produtos, serviços e tecnologias), informa o Nubank no prospecto.

Para a oferta que fará no Brasil, o Nubank decidiu criar um programa com foco nos clientes, batizado de NuSócios. O banco digital vai destinar de R$ 180 milhões a R$ 225 milhões da oferta de BDRs aos clientes, sem custos. Os pedacinhos começarão a ser oferecidos no dia 9 de novembro no app do Nubank. As ações só poderão ser negociadas 12 meses depois do IPO.

Para participar, é preciso ser um cliente ativo, ter uma conta do Nubank que não esteja bloqueada para transações, não estar inadimplente por mais de oito dias corridos e ter realizado ou recebido pelo menos uma operação em qualquer produto do Nubank nos últimos 30 dias antes de aderir ao programa.

Com a dupla listagem das ações, os fundadores seguirão no controle do negócio. Maior acionista, David Vélez continuará a controlar a companhia, ficando com 21,56% do capital social e 86,2% das ações ordinárias classe B, com maior poder de voto, por meio da Rua Califórnia Ltd., controlada por David.

Os outros cofundadores, Cristina Junqueira e Edward Wible — que hoje têm 0,15% e 2,11% do capital social total, respectivamente — ficarão com 0,14% e 1,96% respectivamente, após a oferta, sem considerar a colocação integral do lote adicional e do lote suplementar.

Estratégia e ‘unit economics’

É com o mote “Combater a complexidade para empoderar as pessoas em suas vidas diárias” que o Nubank se “apresenta” aos investidores.

A estratégia é ter soluções para consumidores e PMEs, em cinco fases da jornada financeira: gastar (cartão de crédito, pagamento por app e recompensas), guardar (conta PF e PJ), investir (opções de investimento), tomar crédito (empréstimo pessoal) e proteger (seguro de vida), um movimento de rebundling que ganhou força nos últimos anos.

O banco digital encerrou o terceiro trimestre com 48,1 milhões de clientes (47 milhões de PFs e 1,1 milhão de PMEs) e adiciona à base uma média de 2,1 milhões de novos clientes por mês. A taxa de crescimento anual (CAGR) da base em três anos é de 110%. A aquisição orgânica domina (80% a 90%). O net promoter score (NPS) é acima de 90.

Até junho, mais de 5,1 milhões de pessoas usaram Nubank para abrir a sua primeira conta ou ter o seu primeiro cartão de crédito, diz a instituição. Quase 1,1 milhão de pequenos e microempreendedores decidiram usar os produtos para iniciar e administrar seus negócios, escrevem os fundadores David Vélez, Cristina Junqueira a Edward Wible, na carta que consta do prospecto.

Nos ‘unit economics’, o Nubank diz trabalhar com métricas e indicadores financeiros favoráveis que permitem: 1) obter clientes de forma orgânica a um custo muito baixo, mantendo baixa perda e rotatividade de clientes; 2) aumentar a receita por cliente, incrementando a participação no seu uso (share of wallet) e a adoção de novos produtos; e 3) expandir o lucro bruto por cliente por meio de maior eficiência operacional, de gerenciamento de risco e de melhores condições de captação de recursos.

A relação LTV/CAC é superior a 30x, diz o Nubank no prospecto. O custo de aquisição de cliente médio para o período de nove meses encerrados em setembro foi de aproximadamente US$ 5 por cliente. Dessa quantia, as despesas com marketing representaram aproximadamente 20%.

A receita média por cliente ativo para os três meses encerrados em 30 de setembro era de US$ 4,90. Para os clientes ativos dos principais produtos, como cartão de crédito, conta digital e empréstimos pessoais, a receita média ficou entre US$ 23 e US$ 34 para o mês de setembro.

“Estimamos que a receita média mensal por cliente de varejo ativo para bancos incumbentes no Brasil foi 10x maior que a nossa nos seis meses findos em 30 de junho de 2021. Embora nós, talvez, não venhamos a atingir esses patamares de receita média por cliente uma vez que a grande maioria de nossos produtos não tem cobrança de tarifa, acreditamos que podemos aumentar significativamente a nossa RMPCA Mensal ao longo do tempo ao (1) capturar uma participação maior no uso dos nossos atuais produtos pelos nossos clientes (up-sell), e (2) oferecer aos nossos clientes novos produtos (cross-sell)”, escreve o Nubank.

O Nubank encerrou setembro com um prejuízo de US$ 99,1 milhões, mas aponta que aumentou a base de clientes e a receita a “altas taxas de crescimento anual”. Em três anos, a base cresceu aproximadamente 9x, saindo de 5,2 milhões em set/2018 para 48,1 milhões em set/21. Ao final de setembro, aproximadamente 73% da base total (algo como 35,1 milhões) eram clientes ativos mensais — que geraram receita durante o período de 30 dias anterior.

Quando fala de cross-sell, o Nubank está deixando clara a estratégia de ecossistema. Isto é, não oferecer apenas produtos próprios, mas também via parcerias. As soluções proprietárias incluem conta digital, cartão de crédito, débito, pagamentos digitais, Pix, investimentos, crédito pessoal.

Já via parceiros, aparecem investimentos, crédito com garantia (o Nubank tem acordo com a Creditas), apólices de seguros (um parceiro é a Chubb para produto de vida) e remessas (via acordo com a Remessa Online).

O TAM (mercado total endereçável) é definido como a oportunidade potencial total na América Latina, incluindo a receita de marketplace. Um mercado que está pronto para a disrupção, diz o Nubank. Por alguns fatores que conhecemos bem: alta concentração bancária; alto custo de servir; mau atendimento ao cliente; mercado subpenetrado.

A estratégia de crescimento do Nubank inclui diversos vetores, entre eles, o aumento do ecossistema. Esse primeiro item significa ampliar a base, assim como aumentar a participação na vida financeira dos clientes, por meio de cross-selling de novos produtos e up-selling de produtos de maior valor. Outra frente é a utilização de parceiros para expandir o marketplace.

Outro vetor de crescimento é aprimorar a plataforma, por meio de inovação e desenvolvimento de novas soluções. “Esperamos lançar mais produtos no futuro incluindo produtos de crédito adicionais, outros tipos de apólices de seguro, novas soluções de investimento e outros negócios que geram tarifas, objetivando alavancar nossa grande base de clientes, com mais de 120 implantações de código por dia, em média, no período de nove meses findos em 30 de setembro de 2021”, escreve a instituição.

As aquisições estratégicas também fazem parte do crescimento do Nubank. A mais recente delas, tornada pública, foi a compra da Spin Pay, mas o banco digital também está em negociação para comprar a assistente financeira virtual Olivia, conforme o Finsiders noticiou.

A expansão para novos mercados, como já vem ocorrendo em México e Colômbia, é mais um vetor de crescimento do Nubank. No México, por exemplo, o banco digital já superou concorrentes tradicionais, como Banco Azteca, Santander Mexico e HSBC, e já é o maior emissor de cartões de crédito no país, conforme números de julho e agosto.

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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

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