FIDCs e fintechs: um presente movimentado e futuro promissor

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Uma das provas que o mercado de fintechs está consolidado é a quantidade de FIDCs sendo captados por essas empresas, instrumento que completa 20 anos em dezembro. Ao que tudo indica, é só o começo deste movimento.

Um dos mais recentes, anunciado semana passada foi o da Provu, ex-Lendico, no valor de R$ 1,4 bilhão. Mas em uma simples busca feita pelo Finsiders, não há dúvida que essa forma de captação pelas fintechs mudou nos últimos dois anos. Quase não se ouve falar de emissões de debêntures — que tiveram seu papel na escalada dessas empresas e continuam tendo. Agora, é só sobre FDICs e seus investidores qualificados e, assim, de peso.

Embora não tenha um dado específico e oficial para este segmento, pelo aumento do volume de captação no Brasil levantados pela Anbima dá para ter ideia do potencial dessa forma de investimento. Em setembro, a categoria captou R$ 70,156 bilhões, quase 8x maior do que em dezembro de 2017, quando estava em R$ 8,981 bilhões, alta esta impulsionada pela liquidez principalmente do mercado internacional e pelas taxas ainda baixas de juros aqui no Brasil nos últimos dois anos, principalmente. Existem 1.431 fundos hoje, contra 1.229 registrados no final de 2020.

Delano Macêdo, diretor de crédito e estruturação da gestora Solis, estima que os investimentos por meio desses fundos em fintechs ainda não abrangem um volume “ultra relevante”, talvez, entre R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões para menos de 50 fintechs — o patrimônio dos fundos, de modo geral, estava em R$ 272,255 bilhões em setembro, conforme a Anbima. Mesmo assim está na casa de bilhões e o interesse — ele percebe — também aumentou nos últimos dois anos.

Isso graças às mudanças de regras pelos órgãos reguladores, como as relacionadas às Sociedades de Crédito Direto (SCDs) pelo Banco Central (BC), impulsionando o mercado de fintechs no Brasil a partir de 2018.

A própria Solis Investimentos, com R$ 5,2 bilhões sob gestão e referência em FIDCs, é uma das gestoras que têm visto potencial nas fintechs que estão surgindo. Segundo Delano, inclusive nos últimos meses, a empresa tem conversado com dois investidores (um nacional e outro internacional) de grande porte que querem  saber mais detalhes sobre como está o mercado aqui. Ele preferiu não entrar em detalhes.

O especialista comenta, contudo, que ainda faz mais sentido, devido ao custo, ter fundos que incubam várias fintechs, como o modelo ‘warehousing’, existente na Solis, o qual contempla 6 ou 7 fintechs de crédito. A ideia é investir em conjunto e se uma, ou cada uma delas, consolidar o processo de crédito e a capacidade de originação, um novo FIDC é criado especificamente para ela. Já foram três levados à captação neste modelo e há outras seis teses sendo gestadas.

Por outro lado, ele exemplifica o potencial do mercado afirmando que, sob o guarda-chuva da Solis, já há três FIDCs específicos de fintechs que não nasceram a partir do modelo warehousing – cujo propósito é dar corpo e depois se lançar no mercado.

Um fundo é voltado para uma empresa de consignado privado, outro para de antecipação e recebíveis de micro, pequenas e médias empresas, e o terceiro, para uma companhia de crédito ‘clean’ (sem garantia real). “[Desde o início], já coube a cada uma delas, um FIDC específico”, diz. No pipeline, estão outros quatro fundos que devem entrar em produção nos próximos meses.

Sobre custos

O movimento está tão aquecido que a fintech Bankme, por exemplo, viu uma oportunidade de mudar a linguagem do seu portfólio. Antes focada em divulgar sua solução de criações de ‘mini banco’, a empresa com um ano de funcionamento expande também seu “produto” FIDC, com menos burocracias e, portanto, menores custos.

Os sócios da Bankme, Thiago Eik e André Bravo, explicaram ao Finsiders que a empresa resolveu mudar a forma de se comunicar porque sentiu que essa era a demanda dos clientes, formado por médias empresas.

Segundo a fintech, o custo médio de abertura de uma FIDC é de R$ 80 mil. Por meio da Bankme, é possível fazer isso com R$ 1 mil. A empresa oferece uma estrutura administrativa e operacional pronta, assim como um sistema de tecnologia próprio desenvolvida especialmente para gestão dos mini bancos.

Assim, em vez de desembolsar mais R$ 50 mil, gasta-se R$ 2.500. Para a gestão, não é diferente, em vez de R$ 15 milhões, são R$ 300 mil. Claro que ainda é só o começo, mas é uma forma de democratizar o mercado, na avaliação dos sócios da Bankme.

Falando em democratização…

O futuro parece ser ainda mais promissor. Um dos pontos mais concretos é com o Open Banking que irá ajudar ainda mais as fintechs, principalmente as de crédito, para que possam ter mais acesso a dados históricos dos clientes (PF ou PJ) —desde que estes compartilhem, claro – e, portanto, gerem mais potencial de escala. No final, isso atrai mais os investidores.

Outra razão mais direta ao FIDC é a possibilidade de mudar as regras do jogo. Está em análise na CVM a alteração das normas que regem esses fundos de modo geral. Em relação ao FIDC, a proposta é que eles possam ser acessados pelo público em geral. Para a Solis, ainda que os pré-requisitos não deixem claro quanto que vai aumentar o número de investidores, é verdade que um número “importante” de FIDCs poderá ser acessado por muito mais interessados.

“Isso permite a democratização do acesso a oportunidades de investimento”, diz Delano.

A estimativa é que essas regras entrem em vigor no ano que vem. Beto Assad, analista de ações e consultor financeiro do Kinvo, consolidador de investimentos adquirido pelo BTG Pactual em março – acredita que a popularização dos FIDCs só tende a aumentar. É um “caminho sem volta”, nas palavras dele. E isso deve beneficiar ainda mais as alternativas de captação para as fintechs.

Além disso, ele concorda que o Open Finance deve “colocar mais pimenta” nas disputas por menores taxas. Hoje, os custos são um ponto de risco para quem quer investir, fazendo com que, na visão dele, outras formas de investimento sejam mais atraentes e que fogem do escopo das fintechs. “O Open Finance se popularizando no universo de investimentos tende a tornar o FIDC mais aberto”, aponta o especialista.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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