White-paper aponta tendências de Open Banking para 2022

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Para a Open Banking Excellence (OBE), comunidade global de conhecimento que impulsiona mudanças em Open Finance, este ano será um divisor de águas para o tema. No Reino Unido, por exemplo, a iniciativa completará quatro anos em 2022 e soma atualmente 4,5 milhões de usuários regulares do Open Banking, a maioria (3,9 milhões) pessoas físicas e 600 mil pequenas empresas.

Em 2021, 26,6 milhões de pagamentos de Open Banking foram registrados no país, um aumento de 500% em 12 meses. “Não há razão lógica para não podemos adicionar um zero aqui e aumentar isso para 260 milhões”, escreve Helen Child, fundadora da OBE, na abertura de um white-paper recém-publicado sobre mega trends.

Para a elaboração do report, a OBE contou com a colaboração de mais de 30 executivos e profissionais do setor financeiro. Entre eles, os brasileiros Bruno Loiola (Pluggy), Danillo Branco (Finansystech), Edlayne Burr (Accenture), Gustavo Bresler (Quanto), Leandro Pupe Nóbrega (Belvo) e Tiago Aguiar (TecBan).

O potencial do Open Banking é grande. Estimativa da Accenture aponta um mercado endereçável de US$ 416 bilhões a ser criado nos próximos três anos. Para a OBE, o melhor está por vir.

A conscientização e a adoção do consumidor vão acelerar rapidamente as inovações em casos de uso para além de agregadores e pagamentos, diz Helen. “Será permitida também a construção de produtos e serviços centrados no consumidor, em que banking se torna invisível.”

Pagamentos sem cartão

A primeira tendência apontada pela OBE é a dos pagamentos sem cartão. “Em 2022, também podemos esperar o início e o rápido aumento no número de pagamentos feitos diretamente de contas bancárias”.

No Brasil, a grande estrela é o Pix, que deve canibalizar as transações com cartões de débito, pressionando as margens das adquirentes, conforme pesquisa recente feita pela Colink em parceria com a ACI Worldwide.

Localmente, os pagamentos por aproximação cresceram mais de 4 vezes em 2021, ante o ano anterior, movimentando R$ 198,9 bilhões, segundo dados da Abecs, associação do setor de cartões. O maior crescimento (mais de 1.000%) veio dos pré-pagos, seguidos por crédito (+489,1%).

Segunda onda do Open Banking

Especialistas acreditam que o Open Banking se tornará cada vez mais popular em 2022 em diversas regiões onde está sendo implementado ou já foi adotado. Na prática, isso significará um número crescente de chamadas para APIs e pagamentos bem-sucedidos, assim como uma redução geral nos tempos médios de respostas de chamadas de APIs.

A OBE aponta que o Open Banking está se transformando em um movimento global, que estimula a colaboração internacional. Os países que vêm depois na implementação são “capazes de obter uma vantagem significativa, inspirando-se nos exemplos estabelecidos por reguladores e pioneiros de negócios no Reino Unido e na União Europeia”, diz o documento. O texto cita o exemplo do Brasil, em que a iniciativa já foi desenhada como Open Finance, incluindo produtos de seguros, investimentos, entre outros.

Sustentabilidade e ESG

O Open Banking também pode impulsionar os esforços de sustentabilidade e melhorar as iniciativas ligadas a ESG nas empresas. A implementação dos pagamentos de Open Banking também oferecerá novas maneiras para os consumidores gerenciarem automaticamente seus gastos de um jeito mais sustentável. “À medida que as cidades inteligentes surgem, a capacidade de usar soluções de Open Banking garantirá a maior eficiência enquanto reduzimos as emissões e rastreamos e pagamos nossa pegada de carbono”, diz o especialista Robert Courtneidge, no paper.

Oportunidades e desafios

O Open Banking tende a trazer diversas oportunidades. Uma delas é facilitar o acesso a crédito e financiamento por pequenas e médias empresas (PME), diz a OBE no paper. O segmento demanda globalmente funding de US$ 5,2 trilhões por ano, conforme dados do Banco Mundial. “Quando os credores têm acesso a dados em tempo real, eles podem tomar decisões sem precedentes acelerar e permitir às PME o acesso a recursos dos quais precisam para crescer”.

Outro movimento citado pelo relatório é a personalização. Cada vez mais as empresas vão precisar se valer dos dados para construir uma melhor experiência para os usuários, e com serviços e produtos mais personalizados. “A personalização baseada em dados permite aos bancos atender clientes existentes e integrar novos clientes, dando-lhes acesso rápido a produtos que atendem às suas necessidades exatas, em vez de oferecer-lhes coisas desnecessárias, supérfluas ou serviços inadequados.”

Mais uma oportunidade é a inclusão financeira, que é acompanhada pela inclusão digital. No Brasil, o alto número de desbancarizados – 34 milhões, segundo o Instituto Locomotiva – é um problema histórico.

“O Open Banking tem o poder para incluir os brasileiros que hoje não têm acesso ao crédito porque não têm histórico financeiro suficiente para fornecer dados básicos para uma melhor análise de risco, sem a qual não podem obter financiamento para comprar, por exemplo, uma propriedade, um carro ou eletrodomésticos”, diz Tiago Aguiar, superintendente de novas plataformas da TecBan, no relatório.

O paper da OBE cita, ainda, desafios como educação, conscientização e construção de confiança a respeito do tema Open Banking, assim como a tecnologia legada das instituições financeiras, ou ainda possíveis regulações que possam atrapalhar o desenvolvimento da iniciativa.

Enquanto o Brasil caminha com a implementação do Open Finance, no Reino Unido o Open Banking apresentou velocidade e volume recordes em 2021. Estatísticas do OBIE mostram que o tempo médio de resposta das APIs no ano passado foi de 489 milissegundos. Em julho, a quantidade de chamadas de APIs bateu recorde de 852,7 milhões, uma taxa de 27,5 milhões por dia.

“Este desempenho impressionante é apenas o começo. Em 2022, Open Banking e Open Finance continuarão a crescer, evoluir e desenvolver-se. Inovadores que trabalham no espaço vão pressionar para desenvolver novas ideias e estender a abordagem do Open Banking em novos setores”, conclui o paper. É, de fato, uma revolução nos serviços financeiros. Uma revolução que no Brasil só está começando.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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