A Oinc quer fazer você guardar dinheiro "sem perceber"

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Guardar dinheiro não faz parte da realidade da maioria dos brasileiros. Muito pelo contrário. Tanto é que 36% das pessoas conseguiram economizar alguma grana em 2020, conforme pesquisa da Anbima, em parceria com o Datafolha.

Outro levantamento, contratado pela SulAmérica e realizado pela FSB Pesquisa, mostra que 43% dos brasileiros poupam somente depois de pagar todas as despesas do mês. E apenas 16% dizem separar uma quantia assim que recebem o “faz-me rir” daquele mês.

Se o hábito de poupar nunca foi algo disseminado entre os brasileiros, a crise econômica provocada pela pandemia da covid-19 agravou ainda mais esse quadro. Mas engana-se quem pensa que o desafio é apenas uma questão de equacionar as contas e também uma realidade somente em terras tupiniquins.

Abrir mão do consumo no presente para planejar o futuro e guardar dinheiro com foco no longo prazo são tarefas que exigem mudança de atitude e comportamento. Não à toa, especialistas em psicologia econômica e economia comportamental vêm estudando o assunto há décadas.

Algumas fintechs querem dar uma “forcinha” para quem não consegue guardar grana de jeito algum. A novata Oinc é uma delas. A fintech aposta em uma conta digital – chamada carinhosamente de “cofrinho digital” – que permite aos usuários guardarem pequenas quantias automaticamente, com o valor sendo descontado na fatura do cartão de crédito.

“Construímos uma solução automática de micro investimentos”, define um dos fundadores, o advogado Gabriel Duarte, em entrevista exclusiva ao Finsiders. Ao lado dele na empreitada estão a também advogada Fernanda Guilhermino e, como não poderia deixar de ser, um cara de tech — o programador Pedro Carvalho, que em 2019 atuou como engenheiro de software no BTG Pactual.

A proposta da Oinc é inspirada em negócios que vêm se tornando cada vez mais comuns no exterior. Basta ver os exemplos das fintechs norte-americanas Acorns, Digit e Qapital. A primeira, por exemplo, acabou de levantar uma Série F de US$ 300 milhões, mas adiou sua entrada na bolsa de valores por meio de uma SPAC. A Digit, por sua vez, já captou US$ 66,3 milhões desde a fundação, em 2013, de acordo com o Crunchbase.

Fernanda Guilhermino, Pedro Carvalho e Gabriel Duarte, fundadores da Oinc (Divulgação)
Fernanda Guilhermino, Pedro Carvalho e Gabriel Duarte, fundadores da Oinc (Divulgação)

Gabriel, inclusive, fez sua pós-graduação em direito na Universidade de Illinois. Foi quando conheceu o app Acorns. “Nossa visão é de que o mercado de micro investimentos é muito pouco explorado no Brasil”, defende o empreendedor, dizendo que considera um mercado endereçável estimado em R$ 300 bilhões – sua conta leva em consideração o volume custodiado por investidores na faixa etária entre 20 e 34 anos.

“Nosso público é composto pela geração millennial, num nicho de já bancarizados que usam conta digital e valorizam a conveniência. A proposta de valor é que a pessoa vai guardar e investir sem perceber”, explica.

Mas ele pondera dizendo que o negócio, ainda em estágio inicial, está na fase de encontrar o product market fit, que basicamente é ter uma solução que atenda a real necessidade daquele mercado onde o negócio está inserido.

A startup é acelerada pela FGV Ventures, por onde já passaram fintechs como IOUU e Baduk.

Funcionamento

Com uma versão disponível no site – o aplicativo será lançado este mês, revela Gabriel –, o Oinc oferece duas modalidades. Uma opção é gratuita, em que os usuários guardam os recursos quando quiser via transferências por Pix, TED ou boleto, e o investimento rende 100% da Selic.

O outro plano é justamente a grande aposta da startup: por R$ 3,90 mensais, a pessoa tem acesso a um “cofrinho” automatizado, em que o dinheiro também rende 100%, mas é guardado automaticamente, com o valor descontado diretamente da fatura do cartão.

Nesta segunda modalidade, a fintech acaba de lançar uma funcionalidade chamada “trocadinho”, conhecida lá fora como ‘round-ups’. Na prática, o recurso permite que o usuário guarde o “troco” das compras no cartão de crédito a partir da integração com sua conta bancária.

Por exemplo, ao realizar uma compra de R$ 19,20 no cartão de crédito, a ferramenta faz um arredondamento para cima dos centavos até chegar ao próximo número inteiro, que nesse caso seria R$ 20. Ou seja, automaticamente R$ 0,80 são guardados na conta Oinc e começam a render a partir da próxima segunda-feira.

Se quiser “turbinar” o montante poupado, é possível ativar um multiplicador, por exemplo, guardando 2x ou 3x aquela quantia do “troco”.

Até aí você, leitor, deve estar se perguntando como a Oinc captura os dados do cartão de crédito dos usuários e, mais do que isso, como processa as transações e aplica os recursos. Vamos às explicações e parcerias costuradas até agora pela fintech para poder operacionalizar tudo isso.

Para fazer a conexão com a conta bancária e os cartões dos usuários (sempre com consentimento, claro), a Oinc utiliza as soluções das plataformas de Open Banking Klavi e Pluggy.

A fintech tem, ainda, uma parceria com a plataforma de automação financeira iugu. O dinheiro investido pelos usuários, por sua vez, é aplicado em Tesouro Selic, por meio de uma ‘conta bolsão’ no nome da Oinc, que faz as operações por meio da corretora Terra Investimentos.

Com uma base ainda pequena – 800 usuários cadastrados e pouco mais de 100 pagantes –, a Oinc concentrou os esforços em desenvolver o produto ao longo do ano passado.

Agora o foco é crescer a base e, mais do que isso, ter usuários com maior recorrência. “A principal métrica que olhamos é usuário pagante. Queremos chegar a 4 mil pagantes nos próximos 12 meses, e trabalhando para aumentar a recorrência”, afirma Gabriel.

Atualmente com um volume sob custódia superior a R$ 100 mil, a startup está em negociação com investidores para levantar uma primeira rodada de captação de R$ 1 milhão. “Estamos avançando em conversas, mas não temos nada assinado ainda”, diz o empreendedor. Até agora, o negócio foi bancado com recursos próprios dos três sócios.

Mercado

A Oinc não está sozinha na brava missão de ajudar (ou pelo menos tentar, né?) o brasileiro a guardar dinheiro. A precursora do micro investimento, a Grão, foi fundada por Monica Saccarelli, executiva experiente no mercado financeiro e ex-sócia da Rico. O negócio foi recém-adquirido pelo Grupo Primo, de Thiago Nigro.

A Monis, fundada em 2020 pelo empreendedor André Vilar (um ex-consultor do Santander), também aposta no modelo de guardar dinheiro a partir de uma quantia descontada no cartão de crédito. A fintech tem parceria com a processadora de pagamentos online norte-americana Stripe. Aliás, a história da Monis foi contada em primeira mão pelo Finsiders no ano passado (releia aqui).

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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