A estratégia da fintech norte-americana Intuit para crescer no Brasil

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Em 2015, a Intuit desembarcou no Brasil após comprar a startup ZeroPaper, software de gestão financeira para pequenos negócios. A transação permitiu à fintech norte-americana trazer ao mercado brasileiro um de seus principais produtos, o QuickBooks.

De lá pra cá, a empresa vem ampliando os investimentos na operação local. No ano passado, por exemplo, a companhia promoveu o então head de vendas Davi Viana à posição de country manager, no lugar de Lars Leber, que assumiu o cargo de VP para Austrália, mercados emergentes e expansão global.

“2021 foi um ano de muita movimentação na Intuit. Tivemos a chegada de novos heads, eu inclusive”, conta o ex-Uber Tiago Lambuca, head de estratégia da Intuit no Brasil, em entrevista ao Finsiders. “Globalmente, a Intuit fechou o ano com uma base de mais de 100 milhões de clientes e faturou US$ 9,6 bilhões. Hoje é a terceira maior empresa de SaaS na bolsa norte-americana.”

Com 20 escritórios em nove países, a empresa vai acelerar sua expansão global neste ano, principalmente com foco em quatro mercados: Brasil, México, Austrália e França.

Uma das primeiras iniciativas agora é unir os times de engenharia de software e design nesses países. Os profissionais trabalharão, juntos, no desenvolvimento de novas soluções, ao mesmo tempo em que adaptam os produtos já existentes no portfólio de acordo com as necessidades culturais, idioma e legislação de cada país.

A estratégia tem como objetivo otimizar os recursos e trazer mais velocidade na criação de novas soluções e funcionalidades. Questionado, Tiago diz que a combinação das equipes não significa um movimento para redução de custos. Muito pelo contrário. O time de engenheiros no Brasil, por exemplo, dobrou de tamanho. A empresa não divulga o número absoluto desse quadro na operação local, mas diz ter mais de 4 mil profissionais de tecnologia globalmente.

A companhia não abre dados específicos das operações em cada país, tampouco revela projeções de aumento de receita ou da base de clientes. Hoje, a carteira é composta por pequenas e médias empresas (PMEs) optantes pelo Simples Nacional, principalmente do setor de serviços. “Temos emissão de notas fiscais em mais de 1 mil municípios, com concentração no Sul e Sudeste, como é a distribuição das empresas no país”, explica Tiago.

Sobre o avanço do negócio no Brasil, o executivo se limita a dizer que o crescimento nos últimos anos foi “bastante expressivo” e que o foco no momento não está tanto na expansão da base, e sim na recorrência e no engajamento dos atuais clientes.

“Mais do que atingir metas de bases, conseguir ter dados concretos de que temos um produto que agregue valor real é o principal foco neste momento. Crescer a base sem isso vai gerar uma sensação de sucesso muito temporária”, defende. “Um dos focos [no Brasil] é fazer melhorias no produto, sobretudo com foco em automatização e integração de dados. Conseguir mais valor com menos esforço manual do usuário.”


Educação e expansão do portfólio

A educação financeira e empreendedora é outra frente de investimento da Intuit para este ano no país. A empresa lança na semana que vem a Escola de Negócios QuickBooks, com cursos online e aulas práticas sobre temas como gestão empresarial e financeira, e o Clube QuickBooks, um ambiente virtual para que clientes da plataforma troquem entre si experiências e vivências sobre o dia a dia do empreendedorismo.

Outro pilar importante da estratégia da fintech norte-americana no Brasil e nos demais mercados, como México, é a expansão do portfólio. Uma das integrações mais óbvias no curto prazo é o Mailchimp, cuja aquisição pela Intuit foi concluída em novembro do ano passado.

“A Intuit tem um portfólio de produtos lá fora, sobretudo nos EUA, que pode ser usado de alguma forma para aumentar a oferta no Brasil. O mais evidente agora é o Mailchimp”, diz Tiago.

A plataforma de automação de marketing tem mais de 13 milhões de usuários ao redor do mundo, e metade da sua receita vem de países para além do território do Tio Sam.

A integração global do QuickBooks – que tem mais de 8 milhões de clientes PMEs no mundo todo – com o Mailchimp deve ocorrer nos próximos meses. “O Mailchimp já possui uma boa base de clientes no Brasil, que usam o produto mesmo sem ter uma versão em português ainda”, diz Davi Viana, country manager.

O próximo passo da Intuit será na vertical de serviços financeiros, com novas opções de pagamento e recebimento para os clientes – uma das três principais dores apontadas pelas empresas, ao lado do acesso a crédito e da captação de clientes.

Sobre novas iniciativas nessa frente, Tiago é cauteloso. “Esse movimento [de embutir serviços financeiros] sempre tentamos analisar com cuidado para não cair em um impulso e, assim, poder não ter o sucesso esperado.”

Para avançar na área, o executivo diz que o caminho será via parcerias, e neste momento ele descarta aquisições. “Temos várias conversas em andamento com vários players de banking e crédito, sobretudo fintechs, para entender os modelos e fechar parcerias. No futuro, talvez possamos pensar em M&A”, afirma.

A prioridade em serviços financeiros agora é a conciliação bancária e, sobretudo, a importação automática dos dados bancários das empresas que, em geral, têm mais de uma conta em instituições financeiras. “E aí o Open Banking facilita essa integração bancária e troca de dados. Esses serviços são feitos principalmente por meio de agregadores”, diz Tiago.

Não à toa, a Intuit fechou um acordo com a Belvo, plataforma de Open Finance, em uma parceria que foi iniciada no ano passado e será lançada oficialmente em maio, revela Tiago.

(Com operação no Brasil inaugurada em outubro de 2020, conforme o Finsiders noticiou em primeira mão, a Belvo tem mais de 120 clientes e conexão com mais de 50 instituições financeiras, além de estar plugada com players da gig economy, como Rappi e Uber).

Mercado disputado

A aposta da Intuit no segmento de PMEs no Brasil se justifica. Esse grupo representa mais de 93% dos negócios no país, segundo dados do Mapa de Empresas, do governo federal. Tamanha importância é que as PMEs são responsáveis por quase 30% do PIB e por mais da metade dos empregos com carteira assinada.

Na disputa por esse público, estão diversas startups, empresas de tecnologia e software. Os nomes incluem a Contabilizei (que acabou de levantar uma Série C de R$ 320 milhões) e a Conta Azul (que recentemente comprou a Swipe, de banking as a service (BaaS), para avançar na vertical de serviços financeiros).

A Omie, ERP na nuvem para PMEs, também está capitalizada e vem fazendo movimento, como a aquisição do banco digital Linker por R$ 120 milhões, em novembro de 2021. Já o Asaas – que se posiciona como conta digital completa para empresas – comprou no ano passado a Base ERP e a carteira digital Code Money.

Com foco em startups, a Bhub, de Jorge Vargas Neto (ex-Zen Finance, Biva e Rappi Bank) aposta em um software que entrega gestão de controle de serviços de contabilidade, financeiro, fiscal, RH e jurídico. Em menos de um ano, a startup fez duas captações e atraiu investidores como Monashees, Valor Capital, QED Investors, Picus Capital e Clocktower VC.

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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

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