Educação financeira pode ser algo divertido? A Mooney acredita que sim

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Educação financeira é, sem dúvida, um tema que ganhou força nos últimos anos com diversas iniciativas capitaneadas por entidades do mercado, plataformas de conteúdo, corretoras de valores e bancos. Mas o assunto está longe de ser dominado pela população. Tanto é que o Brasil é o quarto pior país em competência financeira de jovens, conforme o último relatório trienal Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), de 2018.

Especialistas são unânimes: a temática precisa começar na base, ou seja, nas escolas e no ambiente familiar. Desde 2019, por exemplo, as escolas públicas de ensino fundamental precisam inserir a educação financeira na grade curricular de maneira transversal, nas disciplinas obrigatórias de língua portuguesa, matemática e ciências humanas. No ensino médio, a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) entra em vigor neste ano.

Apesar da obrigatoriedade, o caminho ainda é bastante longo para que a educação financeira esteja disseminada no ensino básico. Um desafio que a Mooney quer ajudar a resolver.

Fundada no fim de 2020, a startup – que se define como uma edfintech (já explico porquê do ‘fintech’) – desenvolveu uma metodologia de alfabetização financeira prática, com uso de gamificação.

“Pelo app, à medida que os alunos avançam, nas aulas ou em casa, vão ganhando pets virtuais, estilo Pokémon”, explica Fernando Machado, cofundador e CEO da Mooney, em entrevista exclusiva ao Finsiders. “Nosso plano é envolver o dinheiro real dentro da mesma metodologia que [o aluno] está aprendendo em sala de aula.”

A-ha! É aí que entra, de fato, a parcela de fintech da startup. O empreendedor diz que o próximo passo na evolução do app é oferecer formas de “ganhar dinheiro e começar a investir o recurso”.

Embora não revele detalhes sobre a construção dessa frente de negócio, ele dá algumas pistas. Por exemplo, um caminho é permitir que os pais depositem a mesada dos filhos no aplicativo. “O jovem precisa praticar [educação financeira], envolvendo transacional, investimentos. Daí começa a ter impacto.”

No ano passado, a Mooney fechou os primeiros contratos com escolas particulares de ensino básico. Hoje, são mais de 70 colégios na base, com presença em 16 Estados brasileiros mais o Distrito Federal. Juntos, somam mais de 17 mil alunos que são beneficiados pelos programas de alfabetização financeira da startup.

O plano é ultrapassar 350 escolas até o fim do ano, chegando a mais de 55 mil alunos. “Inicialmente, estamos em escolas particulares, mas no futuro, o plano é ir para escolas públicas”, diz Fernando. A receita da Mooney vem dos colégios, que pagam um valor anual por aluno para poder utilizar a metodologia em sala de aula.

Uma das telas do app da Mooney (Divulgação)
Uma das telas do app da Mooney (Divulgação)

Para este ano, os principais objetivos da startup são crescer a base de clientes, multiplicando por 5x a quantidade de escolas, e melhorar o produto. O que envolve, claro, contratação de pessoas em produtos, tecnologia e desenvolvimento. A equipe, que no ano passado tinha 11 pessoas, caminha para em breve chegar a 30.

Para tirar os projetos do papel, a Mooney acaba de levantar a segunda rodada com investidores-anjos – a primeira foi no ano passado. Fernando não revela o valor do novo cheque, mas diz que a startup captou pouco mais de R$ 1,7 milhão nos dois aportes.

O novo round, divulgado com exclusividade ao Finsiders, foi liderado pela Anjos do Brasil, com participação da Malbec Angels, além de investidores-anjos individuais, entre eles, diretores de bancos, fintechs e executivos do mercado de educação — os nomes não foram revelados.

“O setor de educação financeira infantil e de adolescentes no Brasil tem um enorme potencial para contribuir com o crescimento desses pequenos jovens de hoje em adultos financeiramente mais estruturados. E estrutura é o que me fez investir na Mooney”, explica ao Finsiders Angélica Nkyn, líder da rodada e membro do conselho consultivo da Mooney.

Além de contribuir com a alfabetização financeira, diz ela, a startup suporta o professor e os adultos em casa por meio de metodologias e recursos tecnológicos, incluindo a família no processo de aprendizagem. “Como investidores, enxergamos o retorno intangível, que é o impacto positivo no setor de educação e na vida das jovens famílias.”

Trajetória e parcerias

A Mooney nasceu durante a pandemia e foi idealizada por Fernando, um administrador, com pós em finanças pela FGV, que começou como estagiário no Itaú BBA, construiu a carreira na área financeira de startups e foi CFO da Avec, fintech no setor de beleza.

Ao lado de Fernando na fundação da edfintech estão o amigo de longa data Lucas Godtfredsen (engenheiro da computação, que programa há mais de dez anos); Guilherme Teixeira (que fundou em 2011 a MyMeal, plataforma de gestão para cantinas escolares e meio de pagamento para crianças e adolescentes, vendida em 2017 para um grupo de investidores individuais); e Mariana Mazetto Gazola (engenheira pela Unicamp que atua como consultora financeira).

Além de estratégias de outbound marketing, a Mooney aposta em parcerias estratégicas para aumentar a base de clientes. “Fechamos contrato com um grande grupo que vai colocando gradualmente as escolas na nossa base”, conta, sem abrir o nome da empresa. “Estamos abrindo outras linhas voltadas para empresas”, diz.

Um dos projetos, assinado em fevereiro, é com uma corretora de investimentos que está utilizando a metodologia da Mooney em um projeto com ONGs de menores aprendizes, numa iniciativa que tem potencial de impactar 2,3 mil alunos. “Nossa ideia é atingir e impactar crianças e jovens, envolvendo escolas e famílias.”

Mercado

A Tindin, fundada em 2018, talvez seja a startup que mais se aproxima do modelo da Mooney. A empresa soma 70 mil usuários – entre crianças, professores e responsáveis – e diz ter impactado diretamente mais de 40 mil alunos até hoje.

A startup já captou mais de R$ 2,3 milhões (algo como US$ 464,5 mil), conforme dados da plataforma de inteligência de dados Sling Hub. O último cheque veio no mês passado, quando a Tindin levantou R$ 1,2 milhão com Gávea Angels, Urca Angels, FEA Angels e Uni Angels.

Para Fernando, as edtechs e fintechs podem ser tanto concorrentes quanto parceiras, mas ele enxerga as grandes editoras de livros como principais competidoras, de fato. “Elas usam muito material físico e pouca gamificação. Nossa grande vantagem é a agilidade.”

A criação de soluções financeiras para crianças e adolescentes não é algo novo. No mundo, os nomes fortes incluem a norte-americana Greenlight, avaliada em US$ 1,2 bilhão, e a britânica GoHenry, que levantou US$ 66,2 milhões, conforme o Crunchbase. Entre 2016 e 2020, foram investidos US$ 535 milhões em startups que se descreveram como plataformas de poupança para crianças, jovens e pais, também de acordo com o Crunchbase.

Na América Latina, as iniciativas também começam a ganhar força. A mexicana Mozper desembarcou oficialmente no Brasil em janeiro, oferecendo um cartão para crianças e adolescentes, em parceria com a Visa.

A Z1 – que levantou US$ 9,7 milhões em novembro do ano passado – mira o público adolescente. O NG.Cash (antigo Neagle Bank) se define como a carteira digital da nova geração. Bancos digitais, como Inter, Next e C6, também oferecem soluções para crianças e adolescentes.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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