Artigo: Open Finance começa a aparecer nos negócios

A partir de agora, cada vez mais iremos ver exemplos de inovações a partir do Open Finance, escreve Marcelo Feltrin, da Opus Software

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Por Marcelo Feltrin*, com exclusividade para o Finsiders
Desde o início de 2021, o Open Finance é um assunto recorrente. A iniciativa do Banco Central (BC) movimentou todo o ecossistema bancário desde as primeiras fases de implantação. No entanto, os benefícios ainda não estão muito claros para a população em geral, que tem dúvidas sobre o real impacto em suas vidas.

As primeiras fases foram de adaptação para as instituições, que estão se ajustando à regulamentação, seja na implementação das soluções tecnológicas para atender as exigências do Open Finance, seja em como melhor usar os recursos que o novo ecossistema proporciona.

A partir de agora, cada vez mais iremos ver na prática exemplos de inovações e casos de uso, como aplicativos que irão utilizar o Open Finance para viabilizar novos produtos e serviços e, assim, tornar mais tangível para os clientes os diversos benefícios tão comentados pelos especialistas.

Uma das principais funcionalidades disponibilizadas pelo Open Finance é a iniciação de pagamentos. Nesse tipo de transação há duas partes envolvidas: de um lado, o Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), e, do outro, uma Instituição Detentora de Conta.

As detentoras de conta já são um conceito largamente conhecido no mercado, com o qual já estamos todos bastante acostumados. Alguns exemplos são as instituições financeiras que oferecem contas correntes, ou mesmo as Instituições de Pagamento (IPs), que oferecem contas digitais. Ou seja, são aquelas instituições que oferecem as contas onde está o nosso dinheiro.

Já os Iniciadores de Transação de Pagamento (ITP) são uma figura nova do mercado, criada justamente para o Open Finance. Basicamente é a instituição que irá iniciar o processo de um pagamento, sem ter a custódia dos valores transacionados.

O processo de pagamento no Open Finance é desenhado de tal modo que um ITP possa movimentar valores que estão em qualquer detentora de conta do mercado. Isso é uma novidade muito relevante: hoje, alguém que queira fazer um Pix ou uma TED dos recursos que estão no Banco X, por exemplo, tem que acessar um canal (um app mobile, por exemplo), do próprio Banco X, para realizar tal pagamento.

Essa novidade do Open Finance, por si só, já abre uma série de possibilidades. Mas a Iniciação de Pagamento via Open Finance tem outras características interessantes.

Do ponto de vista da UX há uma menor fricção: existem mecanismos de redirecionamento que permitem executar todo o processo sem necessidade de o cliente ficar procurando outros aplicativos para concluir a transação, como acontece hoje com o Pix Copia e Cola, ou mesmo via QR Code.

Além disso, a transação ocorre sem intermediários: os valores saem de uma detentora de conta para outra detentora de conta, sem passar por ninguém no meio do caminho. Os pagamentos são instantâneos e o sistema é feito para que o custo seja muito baixo.

Marcelo Feltrin, head of business development da Opus Software (Foto: Divulgação)
Marcelo Feltrin, head of business development da Opus Software (Foto: Divulgação)

Imagine então os efeitos positivos, por exemplo, para um e-commerce: transação com menos barreiras (e, portanto, maior retenção de clientes, pois tem menos chances de desistir da compra), a um custo mais baixo e recebendo os valores imediatamente.

Segundo o Banco Central, “para funcionar, o iniciador de transação de pagamentos precisará de autorização do BC. Tendo em conta o baixo risco intrínseco à atividade, o rito de autorização é distinto daquele aplicado a outras instituições do mercado e foi desenhado para ser mais ágil, seguindo a Lei de Liberdade Econômica.”

Pix e o Open Finance

Os pagamentos via Open Finance serão efetivados usando os meios de pagamento já existentes no mercado. Entre eles: Pix, TED/DOC, boleto, transferência entre contas. A implementação tem sido feita de forma escalonada, começando pelo Pix.

O Pix foi escolhido para ser o primeiro meio de pagamento habilitado via iniciador de transação de pagamento justamente por conta da alta adesão no país. As transações via Pix já ultrapassaram as feitas via DOC, TED e boleto. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que as transações via Pix já representam 30% do total das transações bancárias do país.

A ideia é facilitar ainda mais a realização de pagamentos e transferências com o Pix, aumentando a competição e fortalecendo o uso da solução nos casos que envolvam empresas, especialmente no comércio eletrônico.

Seguindo a prática do regulador, as regras do Open Finance certamente evoluirão para contemplar maiores facilidades e novas funcionalidades nos pagamentos.

Um dos pontos que surge como potencial melhoria é em relação aos pagamentos recorrentes. Atualmente, para cada transação realizada, é necessária uma autorização do correntista, o que acaba gerando alguma fricção para aquelas transações mais frequentes e rotineiras. Ainda não está definido o conjunto de regras que irá viabilizar tais pagamentos de forma mais ágil, porém há vários analistas que apostam que esta deve ser uma das próximas evoluções do serviço.

O Open Finance é uma mudança estrutural muito importante no sistema financeiro. Mais do que novos produtos, traz mudanças fundamentais de conceitos. Dentre suas muitas contribuições, os pagamentos via ITP certamente figuram entre as mais relevantes e contribuirão fortemente para deixar bastante tangível para os clientes os benefícios do novo ecossistema.

*Marcelo Feltrin é head of business development da Opus Software, empresa especializada em soluções digitais.

As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.

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