A Pagaleve quer ser sinônimo de Pix parcelado no e-commerce — e em breve no varejo físico

Com cerca de 450 varejistas na base, a Pagaleve espera chegar a 1 mil até o fim do ano. O CEO e cofundador, Henrique Weaver, fala ao Finsiders

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Enquanto o ‘buy now, pay later’ (BNPL) sofre revezes mundo afora, no Brasil algumas fintechs apostam na modalidade, que aqui pode ser definida como uma espécie de reinvenção do popular crediário ou parcelado sem cartão, agora contratado de maneira digital. Uma dessas empresas é a Pagaleve, novata na operação mas com experientes executivos na liderança.

Fundada por Henrique Weaver (ex-general manager da Uber no Brasil) e Michael Greer (ex-CTO da australiana Zip), a fintech aposta no parcelamento em 4x quinzenais, sem cartão e sem juros, por meio do Pix. O usuário só paga se atrasar. Nesse caso, é cobrada uma taxa de R$ 20 por parcela em atraso, independentemente do valor — caso seja inferior a R$ 25, a taxa é de R$ 10.

“Não queremos ganhar dinheiro com o atraso do consumidor”, salienta Henrique, em entrevista ao Finsiders. “Somos um contraponto ao consumo desenfreado de cartão de crédito”, diz. A declaração faz sentido, num momento em que mais de 77% das famílias brasileiras estão endividadas, com o cartão representando a maior fatia do endividamento para oito em cada dez famílias no país.


O negócio

Segundo o CEO, um dos diferenciais da solução da Pagaleve é a rápida aprovação, o que é crucial para um cliente finalizar uma compra ou desistir dela no check-out do e-commerce. “Criamos uma plataforma tecnológica que utiliza algoritmos de machine learning e permite tomar a decisão de aprovar ou não em segundos. Pensamos em tudo que seja leve e fácil.”

O foco inicial da Pagaleve é o e-commerce, de variados segmentos — de vestuário a brinquedos. Mas a fintech já se prepara para entrar no varejo físico, revela Henrique. “Temos um teste em andamento com dezenas de lojas de um dos nossos clientes e vamos lançar, de fato, o produto final até o fim do ano”, diz o empreendedor, sem entrar em detalhes.

Em operação há menos de um ano, a fintech já tem uma base com cerca de 450 varejistas, incluindo nomes como Reserva, Grandvision, Hollister, Lupo, Multilaser e Ri Happy. A expectativa é chegar a 1 mil até o fim do ano. No ritmo que tem crescido talvez esse número seja superado, reconhece o fundador, ao lado do executivo à frente da área comercial, Eduardo Zucareli (ex-Zurich Airport Brasil, Oyo, Inframerica e brMalls).

Henrique Weaver, CEO e cofundador da Pagaleve (Foto: DIvulgação/Pagaleve)
Henrique Weaver, CEO e cofundador da Pagaleve (Foto: DIvulgação/Pagaleve)

“Estamos numa tração comercial grande. Temos um pipeline com centenas de varejistas”, diz Henrique. “A estratégia principal é captar grandes lojistas. Não à toa, temos atingido grandes âncoras e operadoras do Brasil. Mas óbvio que sem deixar de dar atenção para lojistas menores. Temos feito parcerias para atender lojistas menores”, complementa Eduardo, o Chief Commercial and Supply Officer.

Enquanto para o consumidor final o Pix parcelado é uma alternativa de pagamento mais simples em compras no varejo, para os lojistas as principais vantagens são melhorar o fluxo de caixa, aumentar as vendas e atrair novos clientes. “A grande maioria dos varejistas está com a corda no pescoço. Nós pagamos o varejista em D+1 útil do valor total da venda, descontada nossa comissão”, explica Henrique.

O risco de crédito fica com a Pagaleve. Nesse sentido, sobre a inadimplência — uma das grandes críticas do modelo do BNPL no exterior —, o empreendedor diz que a taxa tem se mantido num patamar baixo, e isso guarda relação direta com a análise de risco feita pela plataforma. “Fazemos a análise transação a transação. E o algoritmo de machine learning vai aprendendo. Temos conseguido manter a taxa de aprovação acima de 50%, com inadimplência abaixo do cartão de crédito.”

Crescimento

Atualmente com cerca de 80 funcionários, a Pagaleve deve chegar a pouco mais de 100 até o fim do ano. Henrique destaca a diversidade do quadro. “No C-level, estamos quase 50% entre homens e mulheres”, diz. “Temos um grupo de diversidade para discutir temas e liderar essa conversa. E estamos abrindo mais vagas afirmativas”, conta. Entre as novas contratações para o alto escalão, inclusive, a fintech acaba de trazer Patrícia Amaro como CFO e Fernanda Pascale como diretora jurídica.

Perguntado sobre a necessidade de capital para crescer, Henrique diz que terá “notícias em breve”. No ano passado, a fintech levantou duas rodadas, somando pouco mais de R$ 20 milhões. No captable, estão fundos como o australiano Our Innovation Fund, o norte-americano Founder Collective e o europeu Entrée Capital. “É business de escala e alto impacto. Mas estamos fazendo o crescimento de forma meticulosa e cuidadosa”, ressalta o empreendedor.

Mercado

Estimativa recente feita pela consultoria GMattos indica que, considerando as transações negadas por falta de limite no cartão de crédito, o potencial do mercado de BNPL no Brasil pode alcançar mais de R$ 80 bilhões/ano. Globalmente, a expectativa é que o segmento alcance US$ 576 bilhões em 2026, conforme projeção da GlobalData.

Por aqui, além da Pagaleve, os players do crediário digital incluem nomes como a norte-americana Sezzle, recém-chegada ao Brasil, e a colombiana Addi, que levantou US$ 200 milhões em dezembro do ano passado. A lista tem, ainda, a brasileira Provu (antiga Lendico), que captou em novembro último um FIDC de R$ 1,4 bilhão liderado pela Goldman Sachs.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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