Bankme capta R$ 5,5 milhões e prevê passar de 80 "mini bancos" este ano

Na captação, liderada pela Domo Invest, a Bankme foi avaliada em R$ 57 milhões. O cofundador e CEO, Thiago Eik, fala ao Finsiders

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Em Londrina, a 380 km da capital paranaense Curitiba, a Bankme desenvolveu uma plataforma tecnológica voltada para médias e grandes companhias que buscam oferecer antecipação de recebíveis e outros produtos de crédito para seus fornecedores, parceiros e clientes.

Chamada pela fintech de “mini banco”, a solução permite a empresas de diversos segmentos, como indústrias, logística e transportes, franquias e varejo, construírem suas próprias estruturas financeiras, sem que precisem se preocupar em criar securitizadoras ou FIDCs. A Bankme opera o crédito para o ecossistema, cuidando desde a estruturação da operação até o fechamento contábil.

O tempo médio para abertura dos “mini bancos” é (pasmem!) de 15 dias, e o CEO e cofundador, Thiago Eik, diz que esse prazo pode ser ainda menor em alguns casos.

“Montamos a securitizadora dos clientes, além de oferecer toda a tecnologia e a operação, para que as empresas fiquem concentradas no comercial”, explica o empreendedor, em entrevista ao Finsiders.

Desde a fundação, em 2020, a Bankme já vendeu 60 “mini bancos”, dos quais cerca de 50 estão em operação em todo o Brasil. Na carteira de clientes, estão empresas como Guichê Virtual, Vale Verde, Tmov, Hydronorth, Natufert, entre outras. A expectativa é chegar a 83 “mini bancos” vendidos até o fim do ano. “Antes, vendíamos um ou dois no mês. Agora em agosto, vendemos sete operações”, afirma Thiago. A previsão é dobrar o faturamento neste ano.

Na mira da fintech estão companhias que faturam acima de R$ 30 milhões/ano ou, ainda, ex-bancários e profissionais do setor que desejam montar sua própria securitizadora ou já possuem sua factoring. “Normalmente, são ex-bancários bons no comercial. Eles focam nisso, enquanto nós cuidamos de todo o back-office da financeira”, diz Thiago.

Foco no crédito

O modelo construído pela Bankme se aproxima mais de um “credit as a service” (CaaS) do que de um falado banking as a service (BaaS). “O BaaS é focado em serviços. Nosso foco é crédito com o dinheiro do cliente”, destaca Thiago. Em outras palavras, as operações são realizadas com funding próprio das empresas — a movimentação é a partir de R$ 1 milhão. “Nosso cliente precisa fazer o front comercial. Fora isso, entregamos toda a operação, de ponta a ponta.”

As modalidades mais comuns são antecipação do contas a receber; antecipação de recebíveis para fornecedores (risco sacado); e antecipação de crédito futuro (ou fomento à produção. A fintech está adicionando outros produtos, como crédito consignado, antecipação e trava da agenda de recebíveis de cartão de crédito, além de outros empréstimos com emissão de cédulas de crédito bancário (CCBs).

A Bankme opera como Empresa Simples de Crédito (ESC) e começou como 43 Fomento Mercantil. Segundo Thiago, o “core” da solução foi desenvolvido dentro de casa, mas a fintech também atua com parceiros, embora ele não detalhe nomes ou perfis de empresas.

Expansão

Desde que a empresa começou a rodar, a Bankme vinha crescendo organicamente e já atingiu o breakeven, conta Thiago. Mas agora a fintech quer acelerar o passo e, para isso, acaba de levantar R$ 5,5 milhões, sendo avaliada em R$ 57 milhões. “Percebemos que deveríamos contar com fundos de maior peso para somar conhecimento e networking”, diz o empreendedor. Em resumo, trazer o famoso “smart money”.

A captação foi liderada pela Domo Invest e acompanhada por Apex Partners, Bamboo Capital Markets (de Arthur O’Keefe), além do investidor Aury Ronan Francisco (ex-CFO da Movile e da nuvini). Eles se juntam no captable a alguns investidores-anjos (de nomes não revelados) que haviam feito o primeiro aporte, no valor de R$ 800 mil, em janeiro de 2021.

O dinheiro da rodada será usado, basicamente, para ampliação da equipe e investimento em tecnologia e produtos. A ideia é que o time, hoje com 55 funcionários, termine o ano com 65 e chegue a 110 no ano que vem. A fintech, inclusive, prevê inaugurar até dezembro um novo escritório, com 1 mil metros quadrados e capacidade para 135 pessoas. “Vamos jogar um jogo da Faria Lima, mas fora da Faria Lima”, brinca Thiago.

Segundo o empreendedor, executivos e executivas estão sendo contratados nos últimos meses para reforçar a gestão e o C-level. “Trouxemos um diretor comercial ex-Movile, um head de marketing que era da unico e a CFO da A.Yoshii Engenharia”, relembra. “Agora estamos na fase de ‘seniorização’ do time.”

Mercado

A figura das ESCs foi instituída pelo Lei Complementar n° 167/2019 e pode conceder crédito com ou sem garantia, mas essas empresas não atuam como instituição financeira e não são reguladas pelo Banco Central (BC). O modelo é semelhante ao das factorings (empresas de fomento mercantil), que também só podem operar com capital próprio dos sócios.

De acordo com dados do Sebrae, até 18 de agosto, havia 890 ESCs no Brasil, com a maior concentração nos Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Ao todo, elas somam capital de R$ 575,8 milhões. Já as factorings somam mais de 5,4 mil no Brasil inteiro, conforme a Associação Nacional de Fomento Comercial (Anfac). Segundo a entidade, o giro anual da carteira de compra de recebíveis é de R$ 150 bilhões, somando factorings, ESCs, securitizadoras e FIDCs.

Para Thiago, a tecnologia é o grande diferencial da Bankme. “É um mercado old-school. Não tem ninguém fazendo isso ainda no Brasil como fazemos, permitindo empreender no mercado de crédito de forma tecnológica.”

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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