Bitso é primeira exchange de cripto no Brasil a ter licença para oferecer crédito

A corretora de cripto mexicana Bitso acaba de receber autorização do Banco Central para operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD) no país

A Bitso se tornou a primeira empresa do segmento de criptomoedas no Brasil autorizada a oferecer crédito. A licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD) dada pelo Banco Central (BC) foi publicada nesta quarta-feira (3) no Diário Oficial da União (DOU). No início de março, a exchange fundada no México teve a confirmação de licença de instituição de pagamento (IP), conforme o Finsiders publicou. O capital inicial da Nvio Brasil Sociedade de Crédito Direto S.A., nome oficial da empresa, é de R$ 5,023 milhões.

A Bitso é uma das exchanges estrangeiras com menos tempo de operação no Brasil. A empresa anunciou sua chegada em dezembro de 2020 e começou a operar em abril de 2021, completando agora dois anos no país. “Ficamos muito felizes em sermos a primeira empresa do setor com licença para operar como IP e SCD. Agora poderemos oferecer uma gama ainda mais ampla de opções, como pagamento, investimento e crédito”, disse Thales Freitas, CEO da Bitso Brasil.

No primeiro ano de operação no Brasil, a Bitso anunciou que tinha mais de 1 milhão de usuários. Em 2022, a empresa consolidou seu negócio no país, alcançando crescimento exponencial e triplicando o volume de transações de clientes brasileiros. Em stablecoins, o crescimento foi de 85%.

Assim como algumas de suas concorrentes, associou sua marca ao futebol. No caso, se tornou patrocinadora e parceira do São Paulo Futebol Clube. Uma das ações foi a primeira venda de um ingresso de um time do país com cripto, em maio de 2022. Foi quando os torcedores puderam começar a usar moedas digitais, convertidas em fiat (moedas fiduciárias), para essas compras.

“Desde que começamos a operar no Brasil, o país tem sido o foco de crescimento e investimentos da Bitso, pois acreditamos fortemente no potencial de cripto para promover mais desenvolvimento e inclusão à economia brasileira. Temos trabalhado junto aos reguladores e líderes do ecossistema, com o compromisso de conectar o sistema financeiro tradicional e o mundo cripto, em benefício das pessoas e empresas”, afirmou Freitas.

*Conteúdo publicado originalmente no portal parceiro Blocknews.

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